Pela quarta vez, Edson Giroto e João Amorim estão atrás das grades. Situação quase rotineira nos últimos anos, mas apimentada por uma decisão da mais alta Corte judiciária brasileira, que derrubou habeas corpus da dupla. Mesmo com as respectivas defesas negando, é cada dia mais evidente que há a possibilidade real de uma delação premiada de qualquer um deles, repetindo o que fez o velho amigo Ivanildo Cunha Miranda.
Na confusão jurídica que virou a Lama Asfáltica, em resumo, a situação da dupla é a seguinte: eles estavam livres da cana por um HC concedido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A decisão, porém, foi derrubada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre Moraes, após pedido da Procuradora-Geral da República Raquel Dodge. Assim, Giroto e Amorim voltaram esta semana para a cadeia.
Com tal decisão do STF, é um pouco mais problemático para a defesa livrar a dupla da situação. Problemático não é impossível, claro, mas um novo recurso pode alongar a prisão. E a enrolação pode abrir uma nova possibilidade: abrir o bico.
O exemplo vem de Ivanildo Cunha Miranda, o famoso Cervejeiro, que delatou mundos e fundos, conseguiu ficar fora das grades e ainda pagou apenas uma multa para a União.
Olhando por esse ponto uma delação fica bem plausível. E, em pleno ano eleitoral, é óbvio que a maior preocupação recai na campanha do emedebista André Puccinelli, que tinha Giroto como braço-direito e Amorim como grande aliado. Uma bomba antes de outubro pode sim colocar fim aos planos de um terceiro mandato a frente do Governo de Mato Grosso do Sul.
Enquanto isso, já tem gente com campanhas do tipo #delataAmorim e #delataGiroto. E eu tô nessa!
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