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COLUNA

Top Pipoca com Pedroka

Pedro Martinez

Discovery: pra onde vamos após a morte?

A dúvida cruel

26 abril 2017 - 09h48

Hey, hey, hey amigos(as)!



Pedroka está mais rendido do que nunca aos grandes trabalhos feitos pela Netflix no quesito filmes. Sái um melhor do que o outro.



Conferi The Discovery, o novo filme da Netflix com Jason Siegel (conhecido da comédia How I Meet Your Mother), Rooney Mara e Robert Redford. E o assunto é o mais atual possível há anos: a vida após a morte. Depois de "De Onde Viemos" é a pergunta mais indagada pelo homem: pra onde raios nós iremos depois que morremos?



No longa essa descoberta foi feita. Mas depois de comprovar cientificamente o que acontece após a morte o médico Thomas Harbor (Redford) provoca alvoroço, contribuindo para que uma onda de suicídios comece. Todo mundo quer "chegar lá" como dizem durante a trama.



Em meio a essa bagunça, no segundo ano da descoberta, Will (Siegel) vai de encontro ao pai e ao irmão que fazem experimentos secretos de vida após a morte, ao qual Will é bastante cético. No caminho ele conhece Isla (Mara) e se apaixona perdidamente pela mesma que tem um passado marcado por um evento trágico. Ele a salva de cometer suicidio e daí esse romance, que é um dos focos do centrais do filme, começa.



No roteiro vemos uma ideia coesa e bastante intrigante, tanto que em alguns momentos o filme deixa de ser uma drama de ficção científica e vira um thriller cheio de mistérios. E se faz genial no final com um plot twist sensacional: uma reviravolta bem inesperada.



Na fotografia também uma obra de arte, que lembra muito a do seriado The OA. Utiliza muito bem a palheta de cor azul, ajudando a personificar assim alegoricamente o mar, onde Will conhece Isla. O tom da cor é bastante desbotado, trazendo melancolia às cenas. É muito bem feito.



A sutil sugestão da ideia do filme conduz o espectador pra dentro da trama completamente.



A vida após a morte é trabalhada de um jeito bem diferente, e para cada um pode ser profunda ou raso. A opinião e a argumentação de cada um pode ser válida, independente do embasamento científico, e isso é o foco principal da trama.



4 pipocas!