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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Tiro Livre

Vinícius Squinelo

Fakes do PDT atacam ‘ratazanas’ do poder, mas ‘esquecem’ Odilon Júnior, comissionado por 10 anos

Na imagem, Odilon pai à frente, e o filho ao fundo da foto

20 agosto 2018 - 09h11

A campanha recém começou a já descambou pra baixaria livre nas redes sociais. De todos os lados, até mesmo do PDT de Odilon de Oliveira, defensor ‘ferrenho’ da ‘nova política’ e de uma ‘eleição limpa e justa’. O discurso do ex-juiz se mostrou furado, e já tem fakes supostamente ligados ao PDT distribuindo bravatas e ofensas pra todo lado.

A mais pesada, sem dúvida, chama o candidato do MDB e presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, e o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, de ‘ratazanas’. E ainda coloca o candidato Odilon de Oliveira como o ‘veneno’ pra acabar com os dois. Veja:

Mas, na hora de atacar pouco se lembra do passado da família Oliveira, encabeçada pelo patriarca Odilon. O filho candidato a deputado federal, Odilon Junior, por exemplo, ocupou por cerca de dez anos cargo comissionado na Assembleia Legislativa, no gabinete de Jerson Domingos, e depois na presidência com o mesmo.

Jerson hoje está no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, após decreto de nomeação assinado por André Puccinelli, do MDB, mesmo partido de Junior Mochi. O filho de Odilon, misteriosamente, ‘esquece’ de colocar na biografia os anos de serviço na Assembleia.

(Nomeação de Júnior na Assembleia de MS, hoje tratada como 'lugar de ratazanas)

“Fui funcionário lá desde 2007, até 2015”, reconhece Junior. Sobre não colocar a década de serviço no seu histórico, afirma: “comi barriga, não tem porque não ter, todo mundo sabe que trabalhei lá”. Ainda conforme ele, não há imoralidade nenhuma na situação. “Você está de sacanagem, imoral é político corrupto roubando dinheiro da Saúde, competência de processos não tem nada a ver”.

('Esquecimento' da década de serviço da biografia de Odilon Júnior)

Novamente falando do patriarca da família, pra quem não lembra, sumiram seis milhões de reais da Vara judicial cuidada por Odilon de Oliveira, isso sem ele nada ver. A ‘bomba’ acabou no colo de Jedeão de Oliveira, ex-assessor de confiança do próprio juiz. Isso em um assunto ainda longe do fim...

O discurso de moralidade ainda é feito ao lado de nomes ‘interessantes’, como de Dagoberto Nogueira, que chegou a ter parte dos vencimentos bloqueados judicialmente. 

Ao se colocar – ou a campanha de fakes pedetista – como veneno da corrupção e solução de todos os males de MS, a candidatura senta no próprio rabo e não resolve ou explica sequer suas próprias dúvidas. E isso dá medo...

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(foto de capa: André de Abreu)