Hollywood tem se dado bem em continuações.
Por isso fomos conferir Jurassic World Reino Ameaçado.
Agora na direção de J.A. Baoyna (O Orfanato) o filme deixa a aventura de lado para embarcar em uma ficção científica que ganha aspectos de thriller de terror. A fotografia é dark (escura).
Sobre o roteiro e a história: é ambientado três anos depois do filme anterior, Reino Ameaçado mostra o mundo após a chacina causada pelo terrível Indominus Rex. Muita coisa mudou e uma fatalidade está prestes a acontecer: o vulcão da Ilha Nublar foi reclassificado como “ativo” e pode entrar em erupção a qualquer momento. Diante disso, o governo dos Estados Unidos começa a fazer audições para saber se eles devem interferir e salvar os dinossauros restantes, ou se devem deixá-los na ilha para que a natureza possa agir.
Quando o filme se apoia em sua trilogia de origem, Jurassic Park, trazendo participações como a de Jeff Goldblum ou citações à momentos anteriores, ela faz questão de não deixar o novo público de fora. Tudo é bastante explicado.
Os efeitos do filme são ótimos, e o longa é um dos poucos que justifica seu uso da tecnologia 3D com elegância, sem abusa-lo. A parte que podemos ver, de fato, uma aventura, é contagiante e deve deixar a gento preso nos assentos.
Jurassic World: Reino Ameaçado é um filme divertido, que entretém de uma forma muito mais madura do que Jurassic World. Dinâmico, quando o longa lhe dá tempo para respirar, é normalmente para lhe emocionar.
Mais do que uma sequência para Jurassic World, o filme é um novo respiro para a franquia, que prova que ainda pode surpreender e se renovar, arrumando seus próprios erros e se mostrando mais maduro dentro da indústria de entretenimento.
5 pipocas!