Nesse fim de semana, a Uber começou uma campanha agressiva de conscientização dos seus 17 milhões de clientes e quase 500 mil motoristas parceiros contra a PLC 28/2017 que praticamente mata todo o serviço de transporte alternativo.
Um ou outro pode até tentar argumentar, mas é fato: tal mudança que será votada pelo Senado não regula e destrói a modalidade de negócio, e ficam todas aquelas dúvidas: quem ganha com isso? O interesse de quem os Senadores vão atender?
Só o Uber angaria como já dito 17 milhões de clientes, e muitos deles dependem do serviço, que atende de forma muito mais humanizada que o transporte público, e tem um alcance e preço muito mais acessíveis que modelos antigos de transporte.
Se tal projeto de lei passar como está, esses quase 500 mil motoristas parceiros ficarão a ver navios, sendo que boa parte deles não utiliza a função como complemento, mas sim como principal fonte de renda.
Fora que os usuários com necessidades especiais também voltam a ficar a mercê de serviços que ou não atendem suas necessidades, ou discriminam quando os mesmos procuram fazer o uso.
Sobre a velha ladainha que a empresa não paga impostos, é uma mentira óbvia, sendo que por baixo já arrecadaram para o governo a soma de 495 milhões de reais. Sim, 495 MILHÕES de reais, que seriam suficientes para criar 600 leitos hospitalares, 5780 casas populares e mais de 25 mil vagas em creches. Então eu questiono mais uma vez: de quem é o interesse em acabar com o serviço? Atende os desejos da população?
Nessa intenção, a Uber está desde sábado subindo a hashtag #LeiDoRetrocesso no Facebook e Twitter, e ainda criou o site “leidoretrocesso.com” com maiores informações sobre a campanha.
Acompanhe abaixo o vídeo da campanha:
Vale a pena também conferir, quem são os Senadores do Mato Grosso do Sul que podem votar a favor da população contra esse projeto de lei, então segue abaixo os nomes com links para seus perfis no Facebook, para que você leitor possa fazer valer a sua voz: