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Fernando Fenero

TOP 5 - Os melhores e piores games de 2017

Os melhores e piores jogos de 2017!

31 dezembro 2017 - 07h09

Não parece, mas estou escrevendo essa coluna vestindo uma camisa de flanela e usando um relógio de parece no pulso, e tal como Fausto Silva eu gostaria de apresentar pra vocês os melhores e piores jogos de 2017. Antes do que nunca isso é um apanhado de opiniões de sites e dos fãs, e conta com pouco da minha opinião pessoal (se for ver, Ghost Recon Wildlands não aparece aqui, apesar de ter jogado ele intensamente desde o lançamento...).

Fiquem com a lista MEO, e deixe seu comentário com os melhores e piores jogos na sua opinião!

 

 

Melhores do Ano

 

 

Horizon Zero Dawn

Jogo com excelentes gráficos, muito bem localizado para o nosso idioma, um desafio na medida para que não quer só esmagar botões e sair com a vitória. Horizon chama a atenção não só pelo visual, mas por sua pegada de RPG onde você pode evoluir a protagonista conforme avança o jogo, melhorando também sua aptidão para o combate ou em pelo menos evita-lo.

 

Injustice 2 

Game de luta dos personagens da DC, continua na pegada sombria com um Superman distante da imagem de bom moço que sempre manteve. Conta com um ótimo trabalho de dublagem, coisa que temos que valorizar no nosso mercado interno, e sem grandes concorrentes na categoria jogo de luta, ficou com os holofotes pra si, depois do morno Tekken 7.

 

Resident Evil 7

Não foi um estouro de mercado, e no videogame ele é bem mais ou menos. Isso é claro porque jogamos do jeito errado... a Capcom fez uma obra prima para o Playstation VR, jogando com o aparelho de Realidade Virtual o jogo transmite todo o terror proposto, o suficiente pra mandar um cardíaco para o hospital. Sério, se já jogou ele e acha mais ou menos, dá uma atenção para a versão VR que garanto que você vai gostar.

 

Sonic Mania

Depois de desastres da SEGA, o ouriço azul voltou com um ótimo jogo que superou qualquer espectativa. Com praticamente nenhuma novidade, Sonic Mania trás a série de volta para seu melhor momento: os três primeiros do Sega Mega Drive, e sua versão plataforma com o desafio padrão da franquia. E precisa mais que isso? Sonic Mania mostra que não, e dá um show de nostalgia nos consoles de última geração. 

 

Nier Automata

Ação e RPG da Square Enix, com aquele gostinho de Final Fantasy mas que vai muito além, com referências que vão desde Ghost in the Shell, passando por Matrix e animes como Lain, Nier é um prato cheio pra quem quer mergulhar em um cenário que propõe questionamentos filosóficos profundos. Apesar de chegar bem abaixo do radar, Nier Automata foi uma agradável surpresa de 2017 (nem constava como jogos esperado para o ano).

 

 

Piores do Ano

 

Need for Speed Payback

Não sei o que está acontecendo com a série, mas desde Most Wanted eles não acertam mais, e olha que Payback tinha vários elementos convidativos que não deram liga no final das contas. A franquia que contou com Hot Pursuit, Underground e Most Wanted mostra não só falta de brilho como um gameplay enjoativo, sem desafios realmente interessantes.

 

Star Wars Battlefront 2

Não tinha como dar errado, a EA já tinha feito o primeiro game, agora vinha para o segundo com elementos das 3 trilogias do cinema, seria fantástico ter uma luta de Darth Maul contra a Rey, não é? Mas não foi, para conseguir os personagens o jogador deveria abandonar sua vida social e emprego, um Darth Vader ou Yoda precisariam de mais de 40 horas de dedicação, ou muita grana para gastar em loot boxes e microtransações. A EA vai conseguir o milagre de perder dinheiro com uma franquia que fatura milhões de dólares vendendo todo tipo de coisa.

 

Sonic Forces

Sabe tudo que a Sega acertou em Sonic Mania? Aqui ela parece ter esquecido tudo, voltando a colocar o personagem em um cenário 3D e deu errado de novo. Enquanto a Nintendo acerta com Mario desde Mario 64 fazendo essa transição, a SEGA continua tentando em vão adaptar o personagem para o conceito, o que é realmente complicado: Sonic é um jogo veloz e colorido, e tentar fazer isso em 3D dá mais enjôo que vontade de jogar.

 

Yooka-Laylee

Estávamos esperando um game que lembrasse Donkey Kong ou Banjo Kazooie, com puzzles e gameplay que seguraram o Nintendo 64 da beira do penhasco do fracasso. Não rolou, faltou tornar o jogo realmente interessante para o jogador, e não trouxe nostalgia nem motivou ninguém a jogar, mesmo com um bom trabalho gráfico e desafio interessante.

 

For Honor

A Ubisoft fez tudo certinho: trailers, campanhas de marketing, e no lançamento um monte de gente comprou a ideia do game, que no final não era tudo isso. Pra quem esperava uma versão bonita dos Dinasty Warrios do Playstation 2, acabou com um PVP bem mais ou menos, e cheio de problemas de conexão. Correndo para consertar alguns problemas, novas classes foram adicionadas, e no meio de Samurais, Vikings e Cavaleiros, a salada de frutas acabou não ficando boa e o jogo hoje conta com uma comunidade bem pequena (tal como aconteceu com The Division e Wildlands).