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Cultura

há 7 anos

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Em fase de produção, série Natasha traz um novo olhar sobre a diversidade em MS

Enredo conta a história de uma travesti que estava se prostituindo para participar do concurso “Raio do Sol do Pantanal”

Geralmente, queremos homenagear aqueles que se foram de alguma forma, Leona, Inês e Nicole, encontraram na participação de um concurso de beleza a solução para homenagear Natasha, a amiga que foi assassinada. Natasha é uma travesti que estava se prostituindo para participar do concurso “Raio do Sol do Pantanal”, era o sonho dela e depois de sua morte as amigas resolvem que vão para esse concurso, de Kombi, de Dourados (MS) a Cuiabá (MT).

Esse é o enredo que trata a série em produção NATASHA, escrita por Antony Magalhães, que vai falar da jornada de 4 personagens, uma lésbica (Monique, a motorista), uma transexual (Inês), uma travesti (Leona) e uma Drag Queen (Nicole). É uma jornada de autoconhecimento, elas são obrigadas a lidar com o preconceito e falta de conhecimento da sociedade, além das dificuldades de se pegar estrada sem dinheiro e sem saber o que as espera.

O projeto para realização da série foi aprovado no edital para criação de conteúdo para TV’s Públicas, o PRODAV 10, da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE, e a Produtora Plug, de Dourados foi contemplada com esse investimento, ao fim da produção, Natasha terá 13 episódios e será exibida em mais de 200 TV’s Públicas, nos 26 estados da federação.

É a segunda série feita pela produtora, em 2016 foi gravada a série GUATEKA, com 5 episódios, que conta o início da carreira do grupo de RAP indígena Bro MC’s, e estreará em maio desse ano.

Para a gravação de Natasha, foi respeitada a diversidade e cada personagem é interpretada pelos atores de acordo com a sua identidade de gênero, Ona Silva, travesti, interpreta Leona, Naomi Neri, transexual, interpreta Inês, Diego Bernardino, Drag Queen, interpreta Nicole e Valéria Diniz, lésbica, interpreta Monique.

A equipe técnica também conta com a diversidade de gênero, a produtora teve como regra contratar 80% dos técnicos pertencentes aos LGBTQ+, “é uma forma de garantir representatividade, além de gerar emprego e renda para essas pessoas, que na maioria das vezes são barradas nas vagas de emprego, não queremos fazer bonito só na ficção”, argumenta a produtora executiva Ana Ostapenko.

O diretor Thiago Rotta acredita que a série pode mudar a visão das pessoas, principalmente na cidade onde a produção é realizada, “escolhemos gravar em Dourados porque ela é a nossa cidade, é aqui que a Plug Produções foi fundada e essa cidade precisa demais de Natasha, queremos mostrar que pessoas trans, lésbicas, travestis existem sim, devem ser respeitadas e inseridas no mercado de trabalho e na sociedade.”

Para saber mais sobre a série acesse: www.facebook.com/serienatasha   

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