Embora longe da “normalidade” e de enfrentar, neste ano, o que chamou de “estresse financeiro”, palavras do secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, a prefeitura de Campo Grande alcançou receita superior a do ano passado. Tanto que, já em fevereiro deste ano, o 13º salário dos servidores municipais estava garantido, depositado em conta bancária.
Pedrossian disse que condição financeira do município “varou o ano passado por um milagre”.
Ele informou que a prefeitura pagou 15 folhas de pagamento em 2017 porque a gestão anterior não tinha deixado nada no caixa para quitar os salários dos servidores referentes ao mês de dezembro e janeiro daquele período.
Daí, ele disse ter pegado parte do arrecadado com o IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano), entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano e depositado numa conta já pensando no 13º.
Retomando o histórico das finanças do ano passado, Pedrossian apontou duas situações que favoreceram a questão financeira da prefeitura.
O programa Refis – programa que dá desconto aos contribuintes com impostos atrasados – arrecadou R$ 50 milhões e o município vendeu a folha de pagamento ao banco Bradesco, negócio que rendeu outros R$ 50 milhões às contas da prefeitura.
Quanto ao estresse financeiro sentido pela prefeitura, ele indicou os motivos: “de março a dezembro a despesa do município é de R$ 20 milhões a mais que a receita e neste ano não tem os R$ 50 milhões que recebemos do banco no ano passado”.