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Economia

MS aposta nos pequenos negócios para manter 2ª melhor taxa de empregos do país

Comércio continua sendo o setor que mais garante vagas ocupadas no Estado

16 agosto 2018 - 17h00Por Amanda Amaral

Mato Grosso do Sul se mantém há nove meses na segunda colocação de melhor taxa de ocupação no Brasil, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O primeiro lugar do ranking é de Santa Catarina.

Entre abril e junho, o Estado apresentou taxa de desocupação de 7,6%, menor que os 8,4% do primeiro semestre. O percentual de Mato Grosso do Sul no segundo trimestre também é o menor entre os estados do Centro-Oeste e está bem abaixo da média nacional, que soma 12,4%.

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), um dos motivos do crescimento positivo são as ações que incentivaram economicamente as empresas menores. “Extinguimos o ICMS garantido, que impactava justamente a micro e pequena empresa de ter que pagar antecipado, por exemplo. Queremos a abertura de empresas e a solidez delas, que são as que mais geram emprego”, diz.

De acordo com o IBGE, o país tinha 91,2 milhões de pessoas ocupadas no segundo trimestre do ano, enquanto que Mato Grosso do Sul apresentou 1,295 milhões de pessoas trabalhando no mesmo período. Se comparado ao mesmo período de 2014, houve crescimento de 5,2% dessa população, considerado o terceiro melhor resultado do país.

No comércio, são 244 mil pessoas ocupadas, seguido pela administração pública com 238 mil pessoas. Na comparação do segundo trimestre de 2018 com o mesmo período de 2014, os serviços domésticos, de Informação e financeiros; e administração pública foram os que mais cresceram, com 44%, 25% e 17%, respectivamente.

Entre o total de empregos formais em Mato Grosso do Sul, o IBGE mostra que são 159 mil no setor privado e 183 mil no setor público. No país, 25% dos que estão trabalhando fazem isso por conta própria e nesse quesito, o Estado também aparece entre os três com menor taxa, de 22,1% de pessoas que trabalham por conta própria.

No período, o país teve taxa de subutilização da força de trabalho de 24,6%, o que representa 27,6 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2018, praticamente estável em relação ao primeiro trimestre do ano.

Os dados são da PNAD (Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua) e compilados pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).