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Economia

Produção industrial volta a aumentar em julho, aponta Radar da Fiems

Índice de evolução da produção industrial marcou 50,5 pontos, uma elevação de 2,7 pontos em relação a junho

11 setembro 2017 - 11h42Por Da Redação

A produção das indústrias sul-mato-grossense avançou no mês de julho deste ano com o índice de evolução da produção industrial marcando 50,5 pontos, uma elevação de 2,7 pontos em relação a junho, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais. O resultado indica que o número de empresas com produção estável ou crescente aumentou na passagem de um mês para o outro, senod que em julho 77,3% dos estabelecimentos se enquadravam nessa condição contra 76,4% no mês anterior.
 
O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, destaca que a capacidade ociosa diminuiu, mas segue em patamar muito elevado. “Para 40% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de julho, porém, em junho, esse número era de 44,5%. Essa melhora se refletiu do índice de avaliação do uso da capacidade instalada, com o resultado alcançando 44,2 pontos contra 41,4 no mês anterior”, informou, completando que a ociosidade média da capacidade instalada em julho ficou em 31%, contra 32% no mês de junho.
 
Na demanda, em julho, o índice marcou 58,9 pontos, sinalizando expectativa de aumento para os próximos seis meses a partir de agosto, enquanto em relação ao número de empregados o índice marcou 52,7 pontos, apontando crescimento em relação aos próximos seis meses a partir de agosto e, na exportação, o índice marcou 61,8 pontos e também indica elevação nos próximos seis meses a partir de agosto.
 
Detalhamento
 
Ezequiel Resende explica que, em agosto, 46,7% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, enquanto, por outro lado, para o mesmo período, 12% preveem queda, enquanto as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 40% do total e 1,3% não apresentaram resposta. Em relação ao número de empregados, em agosto, 16% das empresas responderam que esperam aumento nos próximos seis meses, enquanto 5,3% apontaram que esse número deve cair e 76% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável e 2,7% não apresentaram resposta.
 
Nas exportações, em agosto, 13,3% das empresas respondentes disseram esperar aumento nos próximos seis meses, enquanto 1,3% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 10,7% do total. Por fim, 69,3% das empresas disseram que não exportam, enquanto 5,3% não apresentaram resposta.
 
Já o índice de intenção de investimentos da indústria cresce e alcança o maior nível dos últimos 32 meses. “O índice de intenção de investimento do empresário industrial aumentou na passagem de julho para agosto com o indicador saindo de 49,5 para 54,2 pontos. O resultado médio acumulado em 2017 é 11,4 pontos maior que o de 2016, sendo que o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.
 
ICEI
 
Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 58,8 pontos, indicando elevação de 2,8 pontos sobre julho. “Todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa. Por fim, é importante destacar que o indicador das condições atuais vem melhorando sistematicamente e que pela primeira vez, desde março 2014, todos os itens avaliados ficaram acima dos 50 pontos”, reforçou Ezequiel Resende.
 
Em agosto, 25,3% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 21,3% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 17,4% dos empresários. Além disso, para 42,7% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 48% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 45,3%, sendo que para 25,3% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram.
 
Já em relação à economia estadual esse percentual chegou a 24% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 29,3%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 6,7%, 6,7% e 8%, respectivamente. Em agosto, 12% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira e, em relação à economia estadual, o resultado também alcançou 12% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 6,6% dos empresários.
 
Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 41,3%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual alcançou 48% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 34,7%, enquanto 42,6% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 36% e, no caso da própria empresa, 49,3% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 4%, 4% e 9,3%, respectivamente.