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há 6 anos

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Campo Grande tem 31 leitos para atender pessoas com dependência química

Déficit de vagas expõe grave problema no auxílio a pacientes que necessitam de desintoxicação

Parte fundamental no processo de combate às drogas, o atendimento a quem convive com a dependência química é deficiente em Campo Grande. Com quadro de apenas 31 leitos de internação, a rede municipal de saúde está longe de abranger a totalidade de pacientes que necessitam deste tipo de ajuda.

O município dispõe hoje de três unidades (Caps III AD, Caps IJ e unidade de acolhimento) voltadas ao tratamento de usuários de drogas, sendo duas adultas e uma infanto-juvenil que atende adolescentes até 17 anos. Além das unidades de tratamento, o município desenvolve um trabalho de abordagem social chamado ‘Consultório na Rua’.

Este último é um programa instituído pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011, e realiza mais de 500 atendimentos mensais na Capital. A atuação é em locais mapeados como ponto de uso de drogas, entre eles a antiga rodoviária.

 A intenção do programa, conforme a prefeitura, é ampliar o acesso da população de rua e usuários de drogas aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, que se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados.

Rede de atendimento

Além do programa nas ruas, existem os locais fixos para atender dependentes químicos.  O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (Caps AD 24 horas) é um serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas.

Os Caps AD 24 horas oferecem atendimento à população, realizam o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Os Caps também atendem usuários em seus momentos de crise, podendo oferecer acolhimento noturno por um período curto de dias.

São oferecidos nesta unidade 12 leitos de internação, onde o paciente fica acolhido por até 15 dias. Caso tenha o acompanhamento familiar, o paciente poderá continuar a fazer o tratamento intensivo na unidade, sendo liberado apenas para dormir em casa.

A Unidade de Acolhimento Adulto (UAA) inaugurada em Campo Grande em abril de 2015 - é um serviço da Rede de Atenção Psicossocial que oferece acolhimento transitório às pessoas de ambos os sexos, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

A unidade localizada na Rua Joaquim Murtinho, 1.786, Centro, funciona como casa onde as pessoas que estejam em tratamento nos CAPS tem apoio profissional e podem viver por um período. Acolhem até 15 adultos por até seis meses, apoiando seus moradores na busca de emprego, estudo e outras alternativas de moradia. São espaços abertos, de acolhimento sempre voluntário.

Recentemente, a prefeitura inaugurou o primeiro Caps IJ, voltado a crianças e adolescentes, com atendimento 24 horas, do Centro-Oeste e terceiro do Brasil. São oito leitos de internação, sendo quatro masculinos e quatro femininos para atender, principalmente, usuários de drogas e propiciar um tratamento que ocorre através também do acompanhamento familiar.

O Caps infanto-juvenil fica na Avenida Manoel da Costa Lima, 3272, no antigo CRS Guanandy.

Debate na Câmara

A Câmara Municipal de Campo Grande realiza nesta tarde uma Audiência Pública para discutir sobre o tema "Políticas Públicas: Pessoas em Situação de Rua e Dependentes Químicos".

A reunião está sendo convocada pela Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso composta pelos vereadores: Enfermeira Cida Amaral (presidente), Betinho (vice), André Salineiro, Pastor Jeremias Flores e Valdir Gomes.

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