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22/01/2018 15:36

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Criador de projeto diz que comércios não oferecem acessibilidade para cadeirantes

Joel afirma que a prefeitura já tem conhecimento sobre os pontos e aguarda uma atitude

Responsável pelo projeto ‘Amigos do Joel’, que ajuda pessoas que perderam a perna em Mato Grosso do Sul, Joel Lídio Faustino, 40 anos, acredita que o acesso para cadeirantes está sendo conquistado no Estado, porém relembra que os comércios no centro da cidade continuam sendo os pontos mais críticos, que não oferecem acesso.  

Joel perdeu a perna em 2009, após ser atropelado por um veículo enquanto pilotava uma motocicleta e passou a ajudar pessoas que enfrentam a mesma situação.  Ele conseguiu o apoio do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e destaca que o projeto aponta os pontos que precisam de adaptação e a secretaria de direitos humanos toma providência.

“O prefeito deixou a disposição e os lugares que não tem acessibilidade, encaminhamos para a secretaria. Tem muitos lugares para brigar, os pontos de comércios são os piores lugares, pode chegar que não tem banheiro adaptado para cadeirante, até rampa para cadeirante entrar dentro de uma loja não tem. Os comércios são campeões nessa questão. O prefeito criou Coped, órgão dentro da secretária de direitos humanos que está responsável por essa parte”, explica Joel.

Ele relembra que nem mesmo a prefeitura tinha acessibilidade para cadeirantes, mas após reivindicações, o cenário é outro. “O próprio prédio da prefeitura não tinha banheiro adaptado, hoje já tem banheiro adaptado para cadeirantes. Os lugares com problema encaminhamos para prefeitura, que toma providência”.

O coordenador do projeto destaca ainda, que ‘brigou’ para que a acessibilidade chegasse ao Shopping Campo Grande e hoje, os cadeirantes tem acesso ao local. “Minha maior briga era o Shopping Campo Grande, até mesmo o TopMídiaNews fez matéria com a gente porque se quisesse entrar, tinha que dividir espaço no estacionamento. Tinha que entrar pelo mercado para ir do outro lado do Shopping. Hoje graças a Deus foi uma conquista”.

Sobre a adaptação nos ônibus, Joel acredita que melhorias foram implantadas. “O ônibus hoje é tranquilo, tem seus defeitos, mas do tempo que eu era motorista, tinha que pegar cadeirante no braço, hoje é uma grande conquista que o ônibus faz o trabalho de elevador e levanta ele. Está evoluindo, claro que tem que melhorar, mas já demos um grande passo”.

 

 

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