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13/08/2017 16:00

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Dia dos pais sem Kauan: padrasto relembra alegrias do menino e chora pelo crime

Ismaile diz que recebia as lembrancinhas que Kauan fazia na escola

O dia dos pais para Ismaile Ferreira Vasquez, 29 anos, será incompleto e repleto de lembranças neste domingo (13). Ele é casado com Janete dos Santos Andrade, mãe do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, desaparecido no dia 25 de junho, em Campo Grande.

Ele afirmou ao TopMídiaNews, que era chamado de pai por Kauan e relembra que passava todo dia dos pais com a criança e os outros quatro filhos. “Ele estava sempre alegre, sorrindo, brincando com os irmãos. O dia é triste, angustiante, diferente de todos os outros que já vivemos, agora sem ele”.

Ismaile destaca que ganhava lembrancinhas que Kauan confeccionava na escola no segundo domingo de agosto. “Ele trazia as lembrancinhas da escola, me dava, me chamava de pai, era um menino muito bom. Eu casei com a mãe dele quando ele tinha dois anos, eu criei ele como meu filho e hoje, sinto a dor de pai que perde seu filho para a violência do mundo”.

                                            

Questionado sobre o último contato com Kauan, o padrasto relembra que ele estava no quarto, brincando com os irmãos. “A última vez que vi ele, estava no quarto, sorrindo, brincando com os irmãos. Estava tranquilo, como sempre foi”.

Sobre a demora para que o corpo seja encontrado, Ismaile destaca que a família clama por mais agilidade das autoridades e tem uma pequena porcentagem de esperança de que o menino apareça com vida, mesmo que os fatos indiquem que ele esteja morto. “Falta agilidade, ele tem que ser encontrado. Temos pouca esperança porque as investigações demonstram que ele está morto, mas ainda temos esperança”.

Protesto

Uma manifestação foi realizada ontem (12) por amigos e familiares do menino, na Praça do Rádio Clube Campos, em Campo Grande. O protesto reuniu aproximadamente 60 pessoas, com faixas e apitos, pedindo justiça para o caso de Kauan. A polícia acredita que a criança esteja morta e, o principal suspeito do crime, Deivid de Almeida Lopes, 38 anos, já está preso.

Ele nega que tenha mantido relações sexuais e matado a criança, porém uma testemunha, também menor de idade, relatou à polícia que Deivid estuprou a criança até a morte. Depois, o corpo teria sido colocado em um saco e jogado no Córrego Anhanduí, na Capital.

Os manifestantes chegaram a bloquear por alguns minutos a Avenida Afonso Pena, fazendo com que os carros passassem pelo canteiro da avenida para fugirem do congestionamento. Além dos gritos de 'justiça', o grupo também entregou no local panfletos pedindo o fim da violência contra crianças. 

 

 

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