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há 6 anos

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Na dor do luto, mãe lamenta dia que não conseguiu impedir ida do filho ao baile funk

Kátia afirma que brigou com Luiz para que ele não saísse de casa, mas o adolescente não obedeceu

O último contato que a mãe do adolescente Luiz da Silva Souza, 17 anos, morto com um tiro no pescoço, teve com o filho é de uma briga, pois ela tentou, por diversas vezes, impedir o jovem de sair com os amigos, mas não conseguiu. Kátia Andrea Rodrigues Bastos, 43 anos, contou ao TopMídiaNews que ouviu o filho conversando com os colegas sobre a festa e pediu a ele que não fosse, mas o adolescente não acatou ao pedido da mãe.

“Eu pedi a ele para não ir, eu não queria que ele fosse. Eu vi ele conversando com os amigos dele sobre essa festa dias antes e falei para ele não ir. Mas ele ficava quieto quando eu falava, não respondia. Pedi muitas vezes para que ele desistisse, mas adolescente acaba fazendo o que quer”, diz Kátia..

Luiz foi morto com um tiro no pescoço enquanto participava de um baile funk, na Chácara da República, no Bairro Jardim Monte Alegre, em Campo Grande, no dia 10 de junho. O disparo que culminou com a morte do adolescente foi efetuado por um Policial Militar, que estava no local. O militar disse que o jovem portava uma arma de fogo e teria efetuado um disparo, mas testemunhas disseram aos policiais que Luiz estaria desarmado e foi atingido sem motivos.

Kátia relembra que deu início a uma discussão com o filho na noite do evento e, mesmo assim, não conseguiu impedir a ida de Luiz no baile funk. “Eu pedi muito para ele não ir, discutimos, acabei brigando com ele para tentar fazer ele não ir, mas não deu certo e ele foi”.

Com lágrimas nos olhos, a mãe relembra que amigos de Luiz chegaram durante a madrugada na casa da família, informando que o jovem tinha sido assassinado. “Os amigos dele vieram na minha casa na hora que aconteceu tudo e disseram. Em menos de dez minutos eu cheguei naquela boate e vi meu filho no chão ferido. A boate estava com as luzes apagadas, os policiais já estavam em volta do corpo dele”.

Familiares e amigos realizaram um protesto no último sábado (17) e clamam por justiça. “Queremos justiça, o policial que tinha que fazer a segurança do local matou meu filho com a arma que serve para proteger pessoas do bem. Meu filho não estava armado e vamos provar tudo isso”, afirma Kátia.

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