Praças abandonadas, locais onde o matagal está dominando, falta de lugares para praticarem esportes, outros bairros ainda não têm nem previsões de quando poderá ter e se vai ter uma área de lazer, essas são as principais reclamações da população de Campo Grande que destaca que várias regiões da Capital não possuem lugares para os moradores se divertirem e pedem atenção do Poder Público. Problema vem de décadas e atrapalha a vida dos moradores de todas as regiões da cidade

Um exemplo é o vendedor ambulante Luiz Carlos de 54 anos, que mora no Bairro Coophamat. Ele destaca que o local até tem praças, mas estão completamente abandonadas.

“Não tem como passar o tempo lá, os governantes poderiam fazer algo para a população. O que adianta construir algo e não cuidar? É o que acontece no Coophamat. Os moradores ficam a ver navios”, disse o vendedor.

O aposentado Raimundo Carlos de 74 anos, diz que o bairro dele até tem locais para se divertir, mas ele prefere ir para região central. “Fiquei sabendo que têm algumas praças por lá, mas não gosto de ficar no bairro. Aqui na Praça Ary Coelho me reúno com os conhecidos”, explicou.

O nordestino Carlindo Feitosa de 82 anos, veio para à Capital de Mato Grosso do Sul há algumas décadas e já faz alguns anos que o aposentado reside no Bairro Portal do Panamá. Lá, o idoso destaca que o principal problema também é o abandono.

“Tem uma praça, mas não possui locais para praticar atividade física. Vejo nos parques centrais professores ensinando aulas de danças a periferia fica um pouco abandonada. Onde eu moro é um exemplo, porque não adianta ter praça se é para ficar nesse desleixo”, ressaltou.

Já Lovival Aparecido Barbosa, de 62 anos, destaca que o bairro dele, no Jardim Noroeste, não tem nem lazer pago e muito menos gratuito.

“Moro na mesma casa há 16 anos e até hoje só tem areia, poeira no bairro. Não temos nem asfalto, piorou uma área de lazer”, lamentou.