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24/04/2017 16:55

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No mês da sogra, família quebra tabus e prova que amor com genros é possível sim

Neuza Andrade é considerada a sogra mãe dos dois genros que ganhou de presente da vida

E quem foi que disse que sogra nasceu para ser odiada e apelidada de 'jararaca'? Existem relações conturbadas com sogras sim, mas a família Andrade é a prova de que os laços familiares crescem ao longo do tempo cultivando com prioridade o amor e carinho, fazendo com que genros se tornem 'filhos' e sogra seja apontada como segunda 'mãe'.

Se depender dos genros, Neuza Maria de Andrade, 48 anos, tem muito o que comemorar no Dia Nacional da Sogra, a ser comemorado em 28 de abril. Wanderson Lara, casado com a filha mais velha de Neuza Andrade, define a sogra como principal conselheira dos problemas familiares, se mantendo neutra nas orientações.

"Nós sempre tivemos uma boa relação de amizade, sempre conversamos, sempre que precisei de conselhos, ela sempre me orientou em relação ao casamento. Quando eu comecei a namorar a Cíntia (esposa), a dona Neuza sempre me dava bons conselhos, sempre me orientando no que seria bom para a relação. Ela falava que a Cíntia tinha sido noiva e terminou porque a pessoa não dava muita atenção, ela me orientava a dar atenção, fazer coisas boas e sempre deu certo", conta Wanderson.

O genro destaca ainda que a sogra sempre está de braços abertos para ajudar e afirma que tirou a sorte grande ao se tornar genro de Neuza. "A dona Neuza pra mim, hoje, é uma segunda mãe praticamente, sempre me ajudando. Às vezes, preciso trabalhar, deixo as crianças com ela, tudo que ela pode me ajudar, ela ajuda. Realmente é uma segunda mãe, eu tive a sorte grande de ter ela como sogra. Não posso reclamar de nada, só tenho a agradecer ela".

Questionado sobre a sogra dar razão para a filha em uma desavença entre o casal, Lara ressalta que Neuza está longe do que muitos dizem por aí, de que sogra gosta de se intrometer na vida dos casais, e garante que a avó materna dos filhos nunca apontou o dedo para opinar sobre quem seria o errado em desavenças.

"A dona Neuza nunca foi de se intrometer na nossa vida, nunca foi de apontar o dedo para falar quem está errado, ela sempre orientava, falava para tentar manter o bom senso do casal. Na vida de casal um tem que ceder e assim era a parte dela, ela conversava para um dos lados ceder. Se não tiver isso, o casamento também não vai para frente, e ela sempre nos ajudando assim, sempre orientando a gente", diz o genro orgulhoso.

Assim como Wanderson, Genivaldo da Silva Santos, 30 anos, conhecido carinhosamente entre os familiares como Juninho, afirma que conheceu a sogra antes da filha e já sentia um enorme carinho por Neuza. Após entrar para a família, ao se casar com a filha mais nova (Suelen) de Neuza, Juninho destaca que o amor cresceu e que, hoje, considera a sogra como uma segunda mãe.

"O nosso primeiro contato, eu acho que foi quando eu trabalhava no Camelódromo e ela era vendedora de contrato. Daí começou a nossa relação, começamos a conversar e interagir mais. Depois conheci as meninas, mas quando eu conheci elas, a nossa relação de amizade já era bem maior e é até hoje. Hoje a nossa amizade já é bem grande, já a considero como uma mãe porque sempre esteve me apoiando e me ajudando quando eu mais precisava".

Comprovando o carinho familiar que só aumenta com o passar dos anos, Neuza confirmou ao TopMídiaNews que mantém uma relação de amor com os genros e classifica uma relação mais recheada de brincadeiras e outra com mais seriedade, repleta de orientações.

"Eu  sempre gostei muito dos dois. O Juninho, desde a primeira vez que vi ele, gostei bastante. Sempre procurei me manter neutra quando o assunto era briga de casal, sempre aconselhava, falava para tomar cuidado diante das decisões, mas me meter, nunca me meti não. Eu sempre preferi não opinar, deixava eles resolvendo, sem falar quem eu achava que estava certo ou errado, a não ser que fosse algo muito sério. A Suelen até fala que eu puxo saco do Juninho, mas a verdade é que eu gosto muito dos dois, prefiro opinar pelo consenso do que ver eles discordando, e olha que eu admito que sou briguenta", conta a sogra.

Neuza afirma que quando está com Juninho, as brincadeiras rendem boas risadas, e com Wanderson, a relação é mais séria, com troca de experiência. "Com o Juninho eu brinco mais, viramos duas crianças, é uma sogra-mãe, temos aquela amizade mais alegre, mais divertida. O Wanderson é acanhado, se faz brincadeira mais pesada ele fica com vergonha, é mais tímido, mas o amor é o mesmo pelos dois".

Neuza garante que as reuniões de família sempre são marcadas por muitos sorrisos. "Sempre nos reunimos, às vezes na minha casa, às vezes na casa deles, mas procuramos estar sempre juntos. É sempre muito bom dividir os dias de folga com eles. Tenho os dois como filhos, amo eles de paixão e sinto que eles sentem a mesma coisa". 

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