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15/06/2017 09:30

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Desativação de turbinas de Jupiá pode deixar cidades de MS sem luz

Três turbinas da Usina foram desligadas devido ao acúmulo de plantas

O acúmulo de plantas nas grades de contenção das Usina de Jupiá pode deixar a cidade de Três Lagoas e municípios da região do Bolsão sem energia elétrica. As plantas crescem de forma desenfreada nesses locais, às margens e no meio dos rios. Três turbinas da Usina foram desativadas, e existe o risco de deixar a população sem energia.

As plantas são chamadas de macrófitas ou elódeas e são encontradas, geralmente, em rios de água transparente. Elas precisam de luz, nitrogênio e fósforo para se desenvolverem. Essas condições são encontradas no rio Tietê, que recebe matéria orgânica de uma grande região de São Paulo, mas as plantas passaram a serem encontradas com frequência no rio Paraná, perto da usina de Ilha Solteira, divisa com Selvíria, em Mato Grosso do Sul.

Na Usina de Jupiá, três turbinas foram desligadas; ao todo são catorze unidades geradoras. A empresa responsável pela manutenção da Usina está limpando as plantas das grades de proteção, mas se não for resolvido nos próximos dias, pode faltar energia para as cidades que recebem energia de Jupiá.  

Na usina hidrelétrica Jupiá, entre Três Lagoas (MS) e Castilho (SP), o problema é antigo. Na época em que a hidrelétrica era administrada pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), antes de ser privatizada, as plantas aquáticas já existiam e a empresa precisou investir dinheiro para tentar controlar e evitar que elas atrapalhassem o funcionamento das turbinas.

Em nota, a CTG Brasil, empresa que assumiu a operação das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, afirmou que não tem responsabilidade de fazer o controle dessas plantas nos reservatórios. A empresa disse ainda que para evitar que as espécies prejudiquem a operação das usinas, monitora e recolhe essas plantas aquáticas nas barragens com o auxílio de grades.

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