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Geral

02/04/2018 14:01

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Em tempos de fake news, 68% confiam apenas em notícias com fontes seguras nas redes sociais

Questão foi levantada na enquete da semana aos leitores do TopMídiaNews

Considerado um dos grandes problemas morais de nosso tempo, a disseminação das notícias falsas, chamadas fake news, foram o gancho da enquete desta semana no TopMídiaNews. O jornal questionou sobre a confiabilidade de notícias divulgadas em redes sociais, onde 68% responderam acreditar apenas em dados com fontes seguras, o que abrangeria órgãos oficiais e jornais bem-conceituados.

Em contraponto, 30% dos participantes disseram não confiar em nada do que leem nas redes sociais. A minoria, 2%, afirma confiar em tudo o que é compartilhado na internet, mesmo sem qualquer garantia da verdade.

Fake News

As notícias falsas são um tipo de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais. São escritas e publicadas com a intenção de enganar, a fim de obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção.

O conteúdo intencionalmente enganoso e falso é diferente da sátira ou paródia. Estas notícias, muitas vezes, empregam manchetes atraentes ou inteiramente fabricadas para aumentar o número de leitores, compartilhamento e taxas de clique na Internet. As notícias falsas também prejudicam a cobertura profissional da imprensa e torna mais difícil para os jornalistas cobrir notícias significativas.

O fácil acesso online ao lucro de anúncios online, o aumento da polarização política e da popularidade das mídias sociais, principalmente a linha do tempo do Facebook, têm implicado na propagação de notícias falsas. A quantidade de sites de notícias falsas anonimamente hospedados e a falta de editores conhecidos também crescem, e torna difícil processar os autores por calúnia.

Discussão

Em março, uma discussão no Congresso Nacional acabou provocando preocupação com a possibilidade da instituição de censura na internet. Como noticiou o G1, um anteprojeto de lei para combater fake news estabelecia a retirada de conteúdo de sites e não mencionava a necessidade de autorização da Justiça.

O Conselho de Comunicação Social do Congresso é formado por representantes da sociedade civil, das empresas de rádio, televisão, imprensa escrita, entre outros. Deputados e senadores não participam. E o Conselho não tem poder de apresentar projetos de lei.

Contudo, conselheiros receberam uma minuta de projeto que altera os códigos Penal, Eleitoral e o Marco Civil da Internet. O anteprojeto não tem assinatura e, segundo o presidente do conselho, Murillo de Aragão, foi elaborado pela consultoria legislativa do Senado.

O tema foi enquete também na página do Senado, encerrada para votação neste último domingo (1º), mas o resultado ainda não foi divulgado até a publicação desta matéria.

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