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Interior

22/05/2017 19:07

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Comandante diz que sargento do Exército que tentou matar desafeto pode ser expulso

Ele deve responder por tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo

O comandante do 47º Batalhão de Infantaria, coronel Everton Lauriano Pedro, disse que o sargento do Exército, Glaydson Pinheiro,23, suspeito de tentar matar a tiros Marcilon Marçal,33, pode ser expulso da corporação, se comprovados os fatos. 

O coronel explicou que, depois de transitado em julgado os processos de tentativa e homicídio e porte ilegal de arma de fogo, o sargento deve responder a um processo administrativo no Exército, que pode resultar, inclusive, em sua expulsão caso ele seja condenado. Entretanto, é importante ressaltar, que vai ter direito a ampla defesa, em todas as esferas.

Everton garantiu  que o Exército Brasileiro vai cumprir tudo o que for determinado pela polícia e, posteriormente, pela Justiça. Segundo o coronel, o sargento ainda não tem estabilidade e está preso numa sala do 47º BI, onde tem  cama e banheiro. Ele tem direito diariamente a banho de sol de duas horas, assim como visitas também por duas horas. 

Segundo o Edição de Notícias, Everton explica que apenas o advogado pode visitá-lo fora desse horário. Além disso, o preso tem direito a ligações, mas não tem acesso a regalias, como televisão, computador ou celular. Na tarde desta terça-feira (23), Pinheiro deve participar da audiência de custódia, onde vai ser definido se ele continua preso ou se vai responder ao processo em liberdade.

A pedido da imprensa, o comandante pediu que Pinheiro fosse questionado sobre a possibilidade de conversar com as equipes de reportagens que estavam no local, para que pudesse apresentar sua versão, mas, mais uma vez, o sargento se negou. Por enquanto, a única informação por parte do autor é de que ele tenha alegado legítima defesa. 

O crime

Depois de se desentender com o assessor parlamentar, o sargento sacou um revólver de calibre 38 de disparou contra a cabeça da vítima, acertando a boca, na madrugada de domingo (21), nas imediações de uma boate, na região central de Coxim. Consciente, mas em estado grave, Marçal foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim.

Devido a gravidade do ferimento, que estilhaçou a mandíbula da vítima, ele foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande, ficou 7 horas numa mesa de cirurgia e terá de passar por outra, nos próximos 10 dias. A bala que estava alojada na região do pescoço foi removida e Marçal segue internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e seu estado inspira cuidados.

 

  

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