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Interior

17/10/2017 19:49

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PMA prende homem em flagrante por capturar e vender filhotes de papagaio

Ele foi multado em mais de R$ 20 mil

Um morador de Ivinhema, de 56 anos, foi flagrado pela Polícia Militar Ambiental, após ser flagrado com 34 filhotes de papagaios, periquitos e um exemplar de um pintassilgo. As aves estavam mantidas em cativeiro na residência dele.

Segundo o Dourados News, as aves foram apreendidas, bem como duas gaiolas onde estavam os pássaros. As informações indicavam que o infrator recebera encomenda para a retirada de grande quantidade de papagaios. Ele afirmou já ter vendido na semana passada, 15 filhotes de papagaios a um traficante do estado de São Paulo, pelo valor de R$ 60 cada.

O infrator recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Ivinhema e responderá por crime ambiental.
A pena é de seis meses a um ano de detenção. A PMA também o autuou administrativamente e arbitrou multa de R$ 19.500,00. As aves serão encaminhadas ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.

Tráfico

O período entre agosto e dezembro é um período preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres, diz a PMA, já que é época de  reprodução do papagaio, a espécie mais traficada no Estado.

Devido a alguns levantamentos realizados pelo Setor de Inteligência relacionados com relação ao tráfico de animais, a PMA está realizando trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental.

A PMA diz que que o modus operandi principal dos traficantes é aliciamento dos sitiantes, assentados e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. ''Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental'', dizem os militares.

A região principal do problema está sendo monitorada, tais como, os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo.

Nessa região, ninhos também estão sendo monitorados pelos policiais, para evitar a retirada dos filhotes, visto que essa é a preocupação maior. A base do trabalho é evitar a retirada das aves, evitando custos à fauna e ao Estado, tendo em vista os altos custos financeiros, até a reintrodução dos filhotes na natureza.

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