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Interior

há 7 anos

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Sem respostas do Governo do Estado, moradores fazem protesto para evitar fechamento de hospital

Dívida com Centro de Parto Normal já chega a R$ 250 mil e logal atende gestantes e partos naturais

Após o Governo do Estado prometer auxílio de R$ 25 mil para o Centro de Parto Normal do Hospital Elmíria Silvério Barbosa em Sidrolandia, distante 60 km da Capital, agora os moradores farão um protesto para pedir que ajudem o local. 

A dívida já está em R$ 250 mil e o hospital também tenta o convênio com o Ministério da Saúde para que a habilitação que tramita desde o ano passado e que foi aprovado pela Equipe Técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde em dezembro de 2016, seja habilitado, gerando um aporte de R$ 50 mil para auxiliar no funcionamento. 

“Não é uma bandeira partidária e sim a defesa de um serviço grandioso e maravilhoso que as Mulheres de Sidrolandia, região e Estado conquistaram, e o primeiro Centro de Parto Normal de Mato Grosso do Sul”, diz uma das organizadoras do protesto. 

Segundo uma funcionária, é preciso compreender a importância do CPN. “Somente as mulheres e homens que defende o cuidado de qualidade e humanização da Saúde da Mulher compreendem a importância, por isso, o pedido de SOCORRO para que todas as mulheres e homens, profissionais, sociedade saiam em defesa deste importante serviço”, destaca. 

Para os funcionários, a união é necessária. “Não tenho dúvidas que a luta de todos e todas deste grupo irá fazer a diferença para o não fechamento do centro de parto normal e de uma certa forma fortalecer os serviços do hospital Elmiria”, acreditam os organizadores. A reunião para o protesto está marcada para as 18h30 no Centro da cidade. 

Dívida de R$ 250 e mudez do governo

O hospital inaugurou o “Centro de Parto Normal” há um ano, que é considerado um modelo de local para parto humanizado. Inaugurado no ano passado no dia internacional da Mulher, o local foi equipado com recursos próprios, mas com a promessa de um auxílio mensal de R$ 25 mil por parte do Governo do Estado por meio da Secretária Estadual de Saúde. 

Acontece, que agora o local enfrenta dificuldades, já que o esperado repasse não aconteceu e já acumula uma “dívida” de R$ 250 mil com o CPN. Com leitos específicos para parto o hospital tem três quartos só para parto humanizado e uma capacidade de realizar 40 procedimentos por mês. No local gestante é admitida nesse quarto e todo processo de trabalho de parto ocorre ali, e  o bebê não sai de perto da mãe, humanizando todo o trabalho. Tanto a mãe quanto o acompanhante ficam juntos até ter alta, fortalecendo o vínculo do recém-nascido.
Segundo apurado pela reportagem, em uma reunião realizada em julho do ano passado com o secretário de saúde Nelson Tavares, juntamente com a diretoria do hospital e o valor deveria ser repassado desde o mês de novembro, e como não houve o repasse, agora, o local enfrenta problemas. 

Apesar das solicitações enviadas ao Governo do Estado e a Secretaria de Saúde, não houve respostas para o caso do Hospital de Sidrolândia. 

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