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Surto de conjuntivite registra quase 700 casos em 2018 em cidade de MS

O número significa uma média de 7,5 casos registrados por dia, o que se caracteriza de um surto da doença

30 março 2018 - 16h09Por Caarapó News

Caarapó já registrou, nos três primeiros meses de 2018, cerca de 668 casos de conjuntivite. O levantamento foi feito Departamento de Vigilância Epidemiológica. Foram 17 casos em janeiro, 113 em fevereiro e 538 no mês de março, até a última quinta-feira (29). O número significa uma média de 7,5 casos registrados por dia, o que se caracteriza de um surto da doença. 

Segundo Francisco Junior de Oliveira Santos, chefe de Departamento de Vigilância Epidemiológica da Rede Municipal de Saúde, o aumento do número dos casos se justifica pela época do ano, em decorrência do calor, do suor e do tempo. Ele alerta para os sintomas e explica que é preciso evitar o uso de automedicação, já que a doença pode causar sequelas oculares.

"Estamos vivendo um surto de conjuntivite, em função dos altos índices da doença, em Caarapó, nesse período de verão. Quem se contagia com a doença se queixa de olhos vermelhos, dores nas pálpebras, lacrimejamento, secreção ocular e visão borrada. É preciso cuidado no uso da alta medicação, já que a doença causa sequelas oculares", alertou Junior.

Francisco informou ainda que o contágio se dá quando uma pessoa toca algum objeto contaminado por alguém que está com conjuntivite e leva a mão aos olhos ou ao rosto. "Os casos mais comuns são os causados por vírus, cujos sintomas são a coceira, vermelhidão nos olhos e intolerância à claridade. Mas o quadro pode se agravar se não houver um tratamento imediato, ocorrendo a proliferação de bactérias no local, causando o aparecimento de uma secreção amarelada. Ao perceber os sintomas, o usuário deve procurar a unidade de saúde para ser atendido", alertou.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Caarapó, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva e pode ser causada por diversos agentes etiológicos, ou seja, vírus, bactéria ou fungos, podendo ser altamente contagiosa se não for alérgica. O monitoramento dos casos está sendo realizado semanalmente.