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Interior

há 7 anos

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Travesti é agredida e ameaçada de morte no interior

Travesti identificada como Geovana, 19 anos, registrou boletim de ocorrência na madrugada de hoje (25) para relatar ameaças e agressões sofridas por ela no local em que utiliza como ponto de prostituição, na avenida Joaquim Teixeira Alves, próximo ao cruzamento com a rua Mato Grosso, região central de Dourados.

De acordo com a denúncia, por volta de 1h a vítima estava nas proximidades quando duas travestis identificadas como Joelma Carli e Gabi se aproximaram e disseram que mataria Geovana e todas as pessoas envolvidas na morte de Paolla Pracho, assassinada na madrugada de quarta-feira.

Ainda conforme relato da ocorrência, ela acabou agredida pelas suspeitas, sofrendo lesões nos braços e pernas.

Morte de Paolla

Paolla Pracho foi assassinada a facadas por volta de 1h de quarta-feira (22) após briga generalizada que teve início em frente a agência do Bradesco, na avenida Joaquim Teixeira Alves e terminou a poucos metros dali, na João Cândido Câmara, próximo ao Santander.

A travesti foi morta pelas próprias colegas que fazem ponto no local com 12 facadas nas costas, duas na nuca e mais três na região do tórax.

Horas depois do crime, policiais civis do SIG (Serviço de Investigações Gerais) prenderam três pessoas envolvidas no homicídio.

Marcelo Flávio Gomes Pinheiro, 23, Leandro Daniel Sena, 25 e Jullyan Luccyan de Oliveira Mendes, 24, foram autuados em flagrante pelo homicídio e encaminhados ao 1º Distrito Policial. Outras três participantes já teriam sido identificadas.

Extorsão

De acordo com o delegado do SIG, Mateus Zampieri, o que motivou a morte da travesti seria uma espécie de extorsão de outras profissionais do sexo para a utilização de pontos de prostituição.

Em entrevista ao Dourados News na quinta-feira, Zampieri afirmou que antes da morte de Paolla, um boletim de ocorrência contra ela foi registrado no 1º Distrito Policial.

"No primeiro momento seria uma possível extorsão que a vítima estaria praticando com os demais profissionais do sexo, que atuam nessa região. Ainda está sendo apurada a veracidade dos fatos, mas existe um boletim de ocorrência de extorsão e ameaça que teria sido praticado por essa vítima", contou o delegado. Segundo Zampieri, no dia do crime a suspeita é que tenha ocorrido um acerto de contas entre a vítima e os demais profissionais que atuam no local.

"Na noite do crime teria havido um acerto de contas entre esses profissionais do sexo, como eles estavam em um grupo em maior número, acabaram intimidando a vítima, coagindo e conseguindo pressionar ela a ponto de não ter para onde fugir e ai cometeram o homicídio", explicou o delegado no dia.

 

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