O caso do vereador por Campo Grande Lucas de Lima, do Solidariedade, abre precedente perigoso em todo País. Condenado duas vezes por apropriação indébita, inclusive em segunda instância, o parlamentar teria dado o ‘balão’ na Justiça eleitoral para disputar a eleição. Mesmo assim, permanece no cargo.
Conforme despacho da juíza May Melke Amaral, em decisão sobre ação popular contra o parlamentar, Lucas mantém – pelo menos por enquanto – o cargo, mesmo sem salários.
A decisão e todo o imbróglio da situação abre perigoso precedente para questionar até a Lei da Ficha Limpa. Afinal, se um condenado em segunda instância pode enganar a Justiça, ser eleito e permanecer no cargo, o que não pode?