O deputado federal Carlos Marun (PMDB) comparou o trabalhador a Beethoven para defender a aprovação da reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Segundo ele, se o músico tivesse parado de trabalhar aos 50 anos, o mundo não conheceria a Nona Sinfonia, composta por ele aos 54 anos.

Ele só não considera que se o trabalhador continuar nesse ritmo de três horas diárias no transporte público/trânsito, mais oito a dez horas no ambiente de trabalho – afinal a maioria não consegue almoçar em casa no período de descanso –, não vai sobrar tempo algum para se dedicar às artes. Vale lembrar ainda que o compositor alemão morreu aos 57 anos.

A defesa ocorreu no grupo de WhatsApp de um jornal do interior acompanhado por leitores e jornalistas na noite desta quinta-feira (27). Na sequência, Geraldo Resende (PSDB) também publicou uma imagem contra a greve geral que ocorre hoje (28), contra a reforma da previdência e também a trabalhista.

Mais cedo, ele havia associado a manifestação à suposta campanha para o ex-presidente Lula e para o PT. Irônico, ele apontou o dia 28 de abril como oportunidade para ‘coçar o saco’ e completou: ‘não precisa babar’.