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Polícia

13/05/2018 16:39

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Adiada audiência com presos que prometiam lucros com mina de ouro fantasma

Eles foram detidos pela PF, em novembro, em Campo Grande; 25 mil teriam caído no golpe

Audiência judicial marcada para esta segunda-feira (14) com os três réus da Ofir, a operação da Polícia Federal, em novembro passado, que desmantelou esquema fraudulento que prometia ganhos espetaculares com ouro de uma mina que nem sequer existiu foi adiada para o dia 16 de junho. O motivo ainda não foi esclarecido.

A trama em questão, investigada pela PF a partir de Campo Grande, onde ficava o escritório central do negócio, a Company Consultoria Empresarial, teria enganado ao menos 25 mil pessoas. 

Elas davam à empresa, por exemplo, R$ 1 mil e recebia a promessa de ganhar depois de um tempo combinado, por mês ou semestre, R$ 10 mil, R$ 20 mil, até R$ 100 mil. Dependendo do valor aplicado, o lucro alcançava a cifra de milhões de reais.

O dono da Company, Celso Éder Gonzaga de Araújo, detido desde novembro, dizia aos clientes que era cônsul honorário da República da Guiné-Bissual, da África, administrador de empresa, comerciário e empresário. 

Para a PF, contudo, ele é um mero golpista. Sidnei dos Anjos Peró e Anderson Flores de Araújo completam a relação dos encarcerados. Eles foram indiciados por organização criminosa e estelionato.

Pela investigação da PF, aos clientes, os golpistas diziam que havia sob o domínio deles negócios acerca de uma mina de ouro explorada no passado e que o lucro do dinheiro aplicado na empresa sairia dali.

Outra promessa sobre os ganhos exorbitantes, para os golpistas, viriam da liberação de uma antiga LTN, que seria Letra do Tesouro Nacional.

Até deputado?

A última mexida neste caso ocorreu em abril passado, quando o ministro do STF, Ricardo Lewandowski negou a soltura do trio, preso em Campo Grande.
Celso Éder, o dono da Company, processa judicialmente o deputado estadual Maurício Picarelli, do PSDB, por ele ter pago dinheiro emprestado do réu.

Consta no processo que o parlamentar deu quatro cheques sem fundos a Celso que, somados, atingiriam a importância de R$ 1,6 milhão. Picarelli nega a conta e diz ter sido "enganado" pelo chefe do esquema que prometia lucros por meio da mina de ouro.

No entanto, conforme o processo,  Celso Éder garante ter dado o dinheiro ao deputado e recebido cheques sem fundo. A justiça do caso mandou Picarelli devolver a importância e o caso segue na 16ª Vara Cível de Campo Grande.

 

 

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