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Polícia

Laudos não são entregues e advogado de PRF nem apresentou defesa do caso

Renê Siufi diz que não consegue elaborar pedido de soltura sem a conclusão dos laudos da reconstituição do caso

16 janeiro 2017 - 10h20Por Dany Nascimento

O advogado de defesa do policial rodoviário federal Ricardo Su Moon, 46, Renê Siufi afirmou que continua aguardando a conclusão dos laudos obtidos após a reconstituição da  briga de trânsito, que terminou com a morte Adriano Correia do Nascimento, de 33 anos, no dia 31 de dezembro, na Avenida Ernesto Geisel em Campo Grande.

Siufi destaca que ainda não entrou com pedido de liberdade para Ricardo, que continua preso em uma cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate) porque necessita dos laudos para elaborar a defesa de seu cliente. "Ainda não é possível entrar com nenhum pedido porque preciso ter os laudos em mãos. Eles encerraram o inquérito, mas alguns laudos não foram finalizados".

Renê destaca que a conclusão do inquérito com falta de documentos prejudica na defesa de Ricardo, mas foi necessário concluir o inquérito na última sexta-feira (13), por se tratar de réu preso. "É essa a notícia que eu recebi, que o inquérito será encerrado hoje porque existe prazo por se tratar de réu preso. A simulação do caso ainda não foi entregue, mas eles podem mandar depois porque exige tempo para que a perícia finalize o documento.  Isso prejudica na defesa porque eu preciso de todas essas informações para apresentar defesa, mas sei que exige tempo porque a perícia tem que fazer mapas e laudos", explica o advogado.

Ao falar do autor dos disparos que matou Adriano, a defesa explica que Su Moon demonstra tristeza ao comentar o caso, mas continua acreditando que agiu dentro da legalidade. "Ele está triste, lamenta o caso porque é uma vida que foi embora, mas sabe que agiu dentro da lei. Ele está bastante abalado e dificilmente se comunica".

De acordo com o advogado, única visita que Ricardo recebeu nos dias em que é mantido atrás das grades foi de colegas de profissão, já que está na Capital há apenas seis meses e não possui familiares na região.

 "Ele não tem filhos, é solteiro e como está aqui em Campo Grande há pouco tempo não recebeu visita de familiares porque não tem familiar aqui. Ele está contando com o apoio de colegas, que levam alimento para ele na delegacia nos horários permitidos", explica Renê.