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Polícia

31/03/2017 15:10

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'Agora é tarde para chorar de arrependimento', diz mãe de manicure assassinada

Atendente diz que mesmo considerando pouco tempo de pena, pelo menos sua filha vai estar em paz

A atendente Lucimar Vieira de 40 anos, mãe da manicure Jennifer Nayara Guilhermete, 22, assassinada em janeiro do ano passado, diz que agora é tarde demais para as autoras Gabriela Nunes Santos, 21, e Emilly Karoliny Leite, 20, ficarem chorando de arrependimento e diz que a pena das assassinas foi pouca, mas acredita que agora sua filha pode descansar em paz.

"Devido a brutalidade do crime, acredito que elas pegaram poucos anos de cadeia. Minha filha estava trabalhando e elas acabaram com a vida de uma família. Mesmo considerando pouco tempo, acho que elas terão bastante tempo para pensar nas suas atitudes. Se bem que agora não adianta elas ficarem chorando de arrependimento, elas tinham que pensar antes de assassinar minha filha", desabafa a mãe.

(Emilly, uma das autoras do assassinato. Foto: Anna Gomes)

Gabriela foi condenada 16 anos e Emilly a 14 anos e seis meses. As duas, juntamente com uma menor de 17 anos teriam levado a vítima até uma região de Campo Grande, conhecida como Inferninho onde a manicure foi morta com um tiro no rosto. O motivo seria uma troca de mensagens entre Jennifer e o marido de Gabriela.

(Gabriela é condenada a 16 anos de prisão. Foto: Anna Gomes)

A mãe de Jennifer diz que a família toda ficou abalada e os momentos mais difíceis são quando o filho da manicure de três anos pede por ela. "Além dele também tenho uma neta, quando ela diz 'mamãe' para minha filha, o menino me pergunta quando a mãe dele vai vir buscá-lo. A Jennifer tinha uma moto e eu morria de medo quando ela pilotava, pois tinha receio de acontecer algum acidente. A gente cria o filho com todo carinho, preocupações para uma pessoa qualquer vir tirar a vida deles? Não é justo", lamenta Lucimar.

 

Crime

Jennifer foi encontrada morta na cachoeira do Inferninho com dois tiros, no dia 16 de janeiro de 2016. Ela estava desaparecida e havia saído de casa para trabalhar indo fazer as unhas de uma cliente.

Gabriela teria usado um carro que estava em um lava-jato de seu marido. Juntamente com uma adolescente e Emilly, o trio tinha a intenção de raspar o cabelo de Jennifer como uma 'lição'. As três envolvidas já teriam cortado os cabelos uma outra jovem que teve um caso amoroso com o esposo de Gabriela.

Gabriela destacou que a intenção era apenas dar um susto em Jennifer e queria que a vítima pedisse desculpas para ela. Como a manicure não fez o que a autora estava mandando, Gabriela atirou e matou.

O pivô de todo desentendimento entre as jovens foi identificado como Alisson Patrick Vieira da Rocha de 22 anos, o qual, não teria envolvimento no assassinato, mas era o dono da arma usada por Gabriela.  Alisson já teria assassinado uma travesti.

(O pivô já teria assassinado uma travesti. Foto: Anna Gomes)

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