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Polícia

15/06/2018 16:38

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Audácia de atirador em Paranhos se deve à falta de segurança, diz Sinpol

Estudo entre 2002 e 2012 apontou o município com maior índice de homicídios em MS

Antes do atentado ao prefeito Dirceu Bettoni, na tarde desta quinta-feira (14), o município de Paranhos já tinha sido palco de outros crimes brutais. Há 10 dias, um homem foi executado com pelo menos 24 tiros de pistola, próximo à linha internacional, no prolongamento da Rua Alberto Ratier. 

Um estudo, realizado entre os anos 2002 e 2012, apontou a cidade de Paranhos com maior número de homicídios a cada 100 mil habitantes em Mato Grosso do Sul.

Giancarlo Miranda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de MS, atribui a falta de segurança ao alto índice de criminalidade e audácia nas regiões de fronteira do Estado.

“Região de fronteira, como um todo, é uma terra sem lei. Poucos policiais para cobrirem todo o espaço territorial onde há muito contrabando seja de drogas ou armas.”

Em relação ao atentado contra o prefeito, Giancarlo acredita que se houvesse mais policiais nas ruas, a criminalidade ficaria coagida. A Delegacia Civil do município fica na responsabilidade do delegado de Amambai, por não ter titular na unidade. 

“A criminalidade impera. O que ocorre é que a lei do crime é aquela que tem maior força e os policiais trabalham combatendo o que podem e quando fazem a mais do que podem acontece o que aconteceu em Ponta Porã onde um policial foi morto há pouco tempo. Em Paranhos também quando um policial foi fuzilado, em 2016. É difícil fazer esse combate diante da atual conjuntura da política de segurança pública da fronteira.”

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