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Polícia

Carro com pessoas carbonizadas pertence a guarda municipal, mas corpos continuam sem identificação

Os corpos estão na sala de necropsia do Imol e família acredita que não se trata de Anderson Lira

27 setembro 2017 - 08h48Por Dany Nascimento

Os corpos carbonizados durante um acidente de trânsito na madrugada desta quarta-feira (27), na Avenida Mato Grosso ainda não foram identificados. De acordo com o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), os dois corpos entraram para a sala de necropsia para início dos exames, mas ainda não está confirmado que se trata do guarda municipal Anderson de Lira Ramos.

O veículo pertence ao guarda nunicipal, mas conforme a irmã de Anderson, Sônia Lira, os questionamentos que foram feitos para o sobrinho deixaram familiares ‘aflitos’ e levam a crer que o homem possivelmente teria sido assaltado. Sônia afirma que os policiais perguntaram a altura de Anderson, alegando que um dos corpos é de altura elevada e fizeram questionamentos sobre porte de arma, levando a família a acreditar na existência de uma arma de fogo no carro.

“Pode não ser meu irmão devido a algumas informações, um dos corpos diz que é muito alto que não coube na urna, meu irmão é alto, mas não tão alto. O motorista era baixo. Outra coisa, eu acredito que meu irmão não daria o carro para outra pessoa dirigir. Falaram que ele estava em alta velocidade e pessoas tinha fazendo arruaças dentro do carro, não é perfil do meu irmão por ser guarda municipal e instrutor de trânsito. Uma policial perguntou para filho dele se ele tinha porte de arma, ela não confirmou, mas se ela perguntou nós deduzimos que tinha arma no carro e não era ele. Acreditamos que o carro foi assaltado, estamos muito preocupados”.

A irmã destaca que a família busca informações sobre o paradeiro de Anderson. “Queremos que investigações avancem, se ele não estava no carro, onde ele está”.