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Polícia

22/06/2018 07:00

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Caso Kauan: um ano após o crime, corpo de menino ainda não foi encontrado

Garoto foi estuprado até a morte e teve seu corpo esquartejado, mas os restos mortais da criança ainda não foram localizados

Um ano após Kauan Andrade dos Santos de nove anos, ser estuprado e morto, o corpo do menino ainda não foi localizado pela polícia. O garoto foi brutalmente assassinado e supostamente teve seu cadáver esquartejado em junho do ano passado, mas o suspeito de cometer o crime, o professor Deivid de Almeida, 38 anos,  que ainda está preso, se diz inocente.

Conforme o advogado Alessandro Farias, seu cliente ainda está preso no Instituto Penal de Campo Grande, mas até hoje em dia, Deivid não assume a autoria do crime. "Ele ainda está detido e nada mudou. Ele diz que não cometeu o crime e dentro de aproximadamente 60 dias o caso deve ser sentenciado", adiantou o advogado.  

Depois de amordaçar e estuprar  Kauan até a morte, segundo testemunhas, Deivid  teria utilizado um revólver para obrigar quatro adolescentes a terem relação sexual com o cadáver da criança. Em seguida, o menino foi esquartejado duas vezes.

O delegado Paulo Sérgio Lauretto que investigava o caso na época disse que adolescentes que também seriam vítimas do professor relataram que após obrigar todos a terem relação sexual com o cadáver de Kauan, Deivid utilizou um facão para esquartejar o menino e colocou os pedaços do corpo dentro de um saco de lixo preto. Em seguida, botou o saco no carro e ordenou que todos entrassem no veículo, se deslocando até o córrego Anhanduí, próximo ao bairro Iracy Coelho.

(Deivid está preso, mas ainda diz ser inocente)

O Corpo de Bombeiros realizou várias buscas no córrego, durante vários dias, mas até hoje, um ano após o bárbaro crime que chocou a população, o cadáver de Kauan ainda não foi encontrado.

Abusava da pobreza dos menores

Deivid  se aproveitava da miséria em que as crianças conviviam para ‘comprar sexo’, utilizando vários materiais pornográficos. Deivid também vendia celulares em uma feira. Enquanto comercializava os aparelhos, ele aproveitava para observar crianças de baixa renda que passavam pela região.

No dia do crime, acontecia uma festa no bairro e os adolescentes decidiram ir até a casa do professor para trocar sexo por dinheiro, garantindo presença na festa. O adolescente afirmou ainda que no dia do crime, três dos quatro adolescentes saíram por alguns momentos da casa e ao retornar, se depararam com Kauan morto.

A perícia utilizou produto químico para identificar marcas de sangue no local e constatou que o suspeito teria utilizado diversos produtos de limpeza para se livrar das marcas. “O material está degradado, porque ele usou muito produto de limpeza que, inclusive, ainda tinha uma grande quantidade no banheiro e ele alega que era viciado em comprar produtos e por isso tinha muitos”, disse o delegado na época do crime.

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