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Polícia

há 6 anos

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Com um furto de carro por semana, estudantes exigem segurança no entorno de faculdade

Criminosos agem mesmo em locais iluminados e movimentados, dizem acadêmicos

Em três semanas, três acadêmicos tiveram seus carros furtados em frente e nas imediações da Faculdade Estácio de Sá, no Jardim TV Morena e na Vila Rosa Pires, em Campo Grande. Diante da estatística assustadora, alunos estão com medo e pedem mais segurança no entorno das duas unidades de ensino.

A primeira vítima foi Kléber Soares, estudante de engenharia civil. O Gol dele, modelo antigo e cor prata, foi furtado às 19h50 do dia 12 de março, próximo ao Polo da Estácio de Sá, na Fernando Correa da Costa. No entanto, dias depois foi recuperado. Na rede social, o estudante agradeceu o apoio dos amigos que divulgaram o anúncio na internet.

Egina Becker, 28 anos, futura jornalista, não teve a mesma sorte de Kleber. Até o momento, o Corsa ano 98, furtado no dia 28 de março, por volta das 20h30, quase em frente a instituição de ensino, não foi encontrado. Esse crime ocorreu na travessa Venâncio Borges do Nascimento, Jardim TV Morena.

A vítima lembra que saiu da aula e estava chovendo, por isso aguardou um pouco. A hora que foi embora, o ‘corsinha’ já não estava mais no quarteirão que fica em frente a uma pracinha.

Egina publicou notícia de furto para tentar recuperar Corsa. (Foto: Reprodução Facebook)

Becker destaca que deixava o carro na rua Santana, local, segundo ela, não iluminado. Naquele dia, por acaso, ela estacionou na Travessa Venâncio Borges, perto da portaria da unidade, onde há iluminação, mas não adiantou.

Egina relata que, após o crime, registrou queixa e postou a foto do carro nas redes sociais a fim de ajudar na recuperação do bem, mas teve mais um desgosto: uma pessoa a telefonou dizendo que havia comprado o carro dela e que poderia devolver, mas 'não poderia sair no prejuízo'.

A acadêmica acredita que alguém viu a publicação e se aproveitou da situação para tentar ganhar dinheiro, simulando estar com o carro e querendo recompensa.

''Inclusive não falaram meu nome, só me passaram a placa. Se fosse alguém que pegou o carro iria ver o meu nome, pois o documento ficou lá'', destaca a estudante.

Mais vítima

Doany Braga, 26 anos, estudante de farmácia, teve o Golano 94, preto e envelopado, furtado dia 4 de abril, na rua Santana, próximo ao cruzamento com a Travessa Venâncio Borges do Nascimento, a rua da faculdade.

A vítima diz que o carro sumiu por volta das 20h30 em um local que é iluminado, próximo a uma escola particular e casas de alto padrão, com câmeras de segurança nas residências.

Ela foi à polícia e teve a informação de que veículos antigos como o dela são furtados por quadrilhas que promovem arrastões na cidade. Ela supõe que possa haver alguma imagem do criminoso, mas acha que não adianta mais e que é preciso evitar esse tipo de ação criminosa.

Doany teve a mesma sorte do estudante Kleber e teve o carro encontrado, no dia 6 de abril.

Doanny recuperou o carro, mas sente medo. (Foto: Reprodução Facebook)

Medo

Diante da situação, os alunos estão com medo e, segundo Egina, já fizeram abaixo-assinado para que a instituição de ensino solicite policiamento no local.

Becker diz que agora vai à faculdade de carona com um amigo que estuda lá, mas quando recuperar o veículo ou comprar outro, vai bancar estacionamento e 'torcer para que lá também seja seguro'.

Doany, a mais recente vítima, não havia retornado à faculdade depois do ocorrido. Ela diz que vai começar a andar de ônibus, e mesmo a pé, vai continuar com medo.

Tentamos sucessivos contatos com a Faculdade Estácio de Sá, mas não fomos atendidos.

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