O Comando da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul classificou a 'detenção' do repórter Mauro Nunes da Silva como 'incidente' e, em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (24), prometeu apurar o caso. A medida ocorreu após o Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul) prometer denunciar o caso às autoridades.
O repórter denunciou em sua redes sociais que estava cobrindo um acidente de trânsito próximo ao Ginásio Guanandizão, na manhã desta segunda-feira (24), quando em determinado momento foi puxado pelo braço por um dos policiais, que ainda não foi identificado, e permaneceu lá por cerca de 30 minutos.
Mauro conta que os policiais o detiveram, pois ele seria testemunha da discussão entre o filho de um dos envolvidos no acidente e um policial militar. Porém, o repórter não acredita nessa justificativa.
''Como eu era testemunha se eles tomaram a chave da minha moto, queriam tomar meu celular e me deixaram trancado dentro da viatura? Eu fui puxado pelo braço e empurrado para dentro da viatura”, contou Mauro.
Ainda conforme a nota, a Polícia Militar disse que ''reafirma seu compromisso com a primazia dos princípios previstos na Carta Magna [Constituição] e com o dever de sempre servir, proteger e preservar os direitos individuais e coletivos, visando o bem comum''.