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Polícia

26/07/2017 10:49

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Criminosos atuavam dentro da prisão e aliciavam adolescentes para o tráfico, diz Gaeco

Além dos 15 mandados de prisão cumpridos hoje, outras 14 pessoas já foram detidas em outras fases da Operação

Os criminosos investigados na Operação Fronteira, deflagrada na manhã desta quarta-feira (26), atuavam de dentro da prisão e aliciavam adolescentes e mulheres para o tráfico de drogas para diminuir as suspeitas da polícia. As informações são da coordenadora do Gaeco (Grupo de atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), Cristiane Mourão.

Segundo ela, as investigações tiveram início em outubro de 2016 e culminaram com o oferecimento de denúncia criminal contra 21 pessoas integrantes da organização criminosa. Além dos 15 mandados de prisão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande, que foram cumpridos hoje, outras 14 pessoas já foram detidas em outras fases da Operação.

Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados pelo Gaeco, apenas a informação de que alguns atuavam de dentro dos presídios. “Dos 21 denunciados, sete já estão recolhidos no sistema prisional de Mato Grosso do Sul, de onde continuavam a praticar crimes em conjunto com os outros membros da organização criminosa que estavam soltos”, relata Cristiane. 

O saldo, até o momento, inclui a apreensão de sete carros utilizados pela organização para o tráfico de drogas; 871 quilos de maconha e 416 gramas de cocaína. Em parceria com o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), hoje foram realizadas ‘batidas’ em Campo Grande, Ponta Porã, Cuiabá (MT) e Goiânia (GO).

De acordo com a coordenadora do Gaeco, a organização criminosa era voltada ao tráfico de drogas, comércio de armas, roubos, furtos, receptação e corrupção de menores, com atuação na fronteira do Brasil com o Paraguai e ramificações nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso.

“Em linhas gerais, o esquema funcionava da seguinte forma: alguns membros da organização providenciavam o carregamento da droga no Estado de Mato Grosso do Sul, a qual era transportada por meio de veículos roubados ou furtados por outros integrantes da organização com destino a outros Estados da Federação”, resume.

Nesse esquema, era comum a utilização de adolescentes e mulheres com o fim de não levantar suspeitas frente aos órgãos de fiscalização. Também participaram das operações de hoje a Agência Penitenciária de Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar do Estado de Goiás e o Setor de Inteligência da Secretaria de Justiça de Mato Grosso.

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