O dentista Marco Aurélio Dorsa, 52, e o dono de uma funerária, identificado como Anderson Ferreira de Souza, 35, foram presos nesta terça-feira (17), suspeitos de venderem certidões de óbito em Campo Grande. Segundo a polícia, o documento custava de R$ 300 a R$ 500.

Ainda conforme os policiais, um médico procurou a delegacia informando que resolveu procurar as autoridades depois de receber uma ligação de uma servidora do SVO (Serviço de Verificação de Óbito), que havia percebido uma inconformidade no preenchimento de uma declaração de óbito e que teria sua assinatura.

A funerária cobrava parentes de pessoas que morreram de forma natural. Certa quantia era levada ao dentista, que adiantava a liberação do corpo.

Aurélio foi preso em seu consultório, localizado no Bairro São Francisco. No local, foram encontrados carimbos com nomes de outro médico.

A dupla será apresentada pela polícia na manhã desta quarta-feira (18), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga, onde o caso foi registrado como falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.