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Polícia

18/12/2017 18:31

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Em nova audiência, assassinos do casal Silveira negam o crime

Crime ocorreu em julho deste ano; sentença final deverá sair em fevereiro de 2018

Rivelino Mangelo, 45 anos, e o seu filho, Rogério Nunes Mangelo, 19 anos, apontados como autores do assassinato do ex-vereador Cristóvão Silveira, 65 anos, e a esposa, Fátima Silveira, 56 anos, voltaram a negar o crime. Eles prestaram depoimento na  4ª Vara Criminal de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (18), dia que completa cinco meses da morte do casal.

Segundo Fábio Trad Filho, advogado da família do casal Silveira, Rivelino e Rogério negaram o crime durante a audiência. "Eles negaram as acusações e apresentaram versões fantasiosas. Foi um crime brutal e motivado por cobiça". A audiência ocorreu a portas fechadas, pois o processo corre em segredo de Justiça.

Além de Rivelino e Rogério, Alberto Nunes Mangelo, 20 anos, que guardou os pertences roubados do casal após o crime, também foi ouvido. Ele está respondendo em liberdade.

Conforme Fábio Filho, essa foi a última audiência antes da sentença. Devido ao recesso forense, ela deverá sair em fevereiro do ano que vem.

Domingos Ferreira dos Santos, 53 anos, ex-funcionário do casal, também esteve no Fórum, mas não chegou a ser ouvido. Ele contou que dias antes do crime, Rivelino teria comentado que os patrões tinham muito dinheiro e que acreditava que haviam muitas joias na casa do casal. 

(Foto: Reprodução/Facebook)

O ex-funcionário também negou que Cristóvão maltrasse os funcionários, o que foi dito em primeiro momento por Rivelino como justificativa do crime. "Ele era uma pessoa muito boa e nunca maltratou ninguém. Quando ele contratou o Rivelino, eu até cheguei a perguntar se ele tinha puxado os antecedentes criminais", contou.

O crime

Cristóvão e Fátima foram mortos no dia 18 de julho em uma chácara na MS-080, na saída para Rochedo. Eles foram esfaqueados até a morte e mulher do ex-vereador chegou a ter parte do corpo carbonizado.

O crime foi premeditado por Rivelino, que era caseiro da chácara do casal. Após ser preso, o suspeito disse à polícia que matou o casal porque era constantemente humilhado pelo patrão. Porém, ele era funcionário recente do casal, o que praticamente desqualifica a 'defesa'.

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