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Polícia

12/06/2018 12:57

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Esposa de comandante do PCC pode estar envolvida na 'contabilidade' da facção

Na casa da suspeita, os policiais encontraram vários extratos bancários

Tania Cristina Lima de Moura, 46 anos, esposa de um dos comandantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), identificado como José Cláudio Arantes, pode ter participação na contabilidade da facção criminosa. Ela foi presa na manhã desta terça-feira (12), na 'Operação Paiol'.

Segundo o Coronel Walmir da Polícia Militar, na residência onde Tania mora, os policiais encontram vários extratos bancários e, segundo as primeiras investigações, ela poderia ser 'a cabeça' de um suposto 'setor administrativo' cuidando do dinheiro do PCC.

O esposo de Tânia, também conhecido como 'Tio Arantes', é um velho conhecido da polícia, envolvido em roubos a banco e até apontado como líder de uma rebelião realizada no dia das mães em 2016, no complexo penitenciário de Campo Grande.

'Operação Paiol'

A Operação Paiol, deflagrada na manhã desta terça-feira (12), em três cidades de Mato Grosso do Sul e uma de Goiás, cumpre um total de 27 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão. Uma nota oficial foi emitida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul destacando que o principal objetivo da operação é combater a prática dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, roubo, tráfico de armas e lavagem de dinheiro, praticados por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Paiol foi deflagrada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Segundo o MP, as investigações foram iniciadas em junho de 2017, realizando a identificação de integrantes da facção criminosa, que atuam em Mato Grosso do Sul, cujas atividades eram voltadas a cuidar do setor responsável pela aquisição, guarda, comercialização e empréstimo de armas de fogo, utilizadas pelos faccionados para o cometimento dos mais diversos crimes.

O nome da operação, Paiol se refere à nomenclatura utilizada pela organização para referir-se ao local onde são armazenados os armamentos do grupo. Conforme o MP, durante as investigações, além das prisões dos alvos, outras sete pessoas foram presas em flagrante delito por tráfico e porte de arma de fogo de uso proibido.

A Operação continua em andamento e até o momento, apreendeu 800gr de skank, 343 munições e 5 armas de fogo, dentre elas uma submetralhadora, marca Hugger- cal. 9mm e um FUZIL SL 15, marca Spike Táctica.  Os mandados são cumpridos em Campo Grande, Corumbá, Nova Andradina e Aguas Lindas de Goiás-GO.

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