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Polícia

12/12/2017 19:00

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Família de jovem que teve o corpo queimado acredita em crime premeditado

A vítima teria chegado a ingerir combustível; ela corre sério risco de morte

Os familiares da mulher que teve 25% do corpo queimado acreditam que o crime tenha sido premeditado, já que a vítima estava dormindo quando marido jogou combustível e colocou fogo na jovem.

O crime aconteceu no último domingo (10). Adriele de Fátima Soares Silva, 27, estaria dormindo quando o suspeito e marido da vítima, Gilson Ferreira da Silva, 31, jogou gasolina na esposa e ateou fogo.

"Acreditamos que a minha irmã estava dormindo, pois só a parte da cama que ela dormia ficou queimada e ela ingeriu combustível, mostrando que acordou quando ele jogava o combustível e logo em seguida já botou fogo", disse o irmão da vítima, o trabalhador de serviços gerais, Maycon Soares de 35 anos.

Ainda segundo o irmão da vítima, Adriele e Gilson estavam juntos há um ano e três meses. Logo nos primeiros meses da relação, o suspeito já havia agredido a mulher que registrou um boletim de ocorrência. Depois disso, a jovem já teria sofrido várias outras agressões e mesmo assim perdoava Gilson e acabava reatando o relacionamento com o homem que tentaria matá-la.

(Adriele e o suspeito de cometer o crime, Gilson.)

"Ela já separou dele, mas voltou. Acho que ele pensou nas coisas antes de agir. Acredito que ele escolheu fazer minha irmã sofrer, judiou dela. Ele jogou combustível justo no rosto da Adriele, para realmente a atingir por ser bonita", disse.

Agora a preocupação da família, além da recuperação da Adriele, é conseguir encontrar Gilson e fazer com que ele fique preso. "Minha irmã tem uma filha de oito anos, mas que não era de Gilson e sim de um relacionamento antigo. Não sabemos o que vamos falar para minha sobrinha, o rosto da Adriele dela está desfigurado e estamos com medo da reação da criança", adiantou.

Adriele está em estado gravíssimo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa. Ela teve 25% de seu corpo queimado que atingiu toda parte superior. O crime aconteceu no Bairro Ramez Tebet, em Campo Grande. Gilson está foragido.

A mulher é irmão de Wesner da Silva, 17 anos, que morreu em fevereiro deste ano, após ter uma mangueira de ar introduzida no ânus por colegas de trabalho em um lava-jato. 

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