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quinta, 18 de abril de 2024

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Fiscais e empresários cobravam propina para sonegar impostos e prejuízo chega a R$ 750.000 em MS

Eles foram alvo de mandados de busca e apreensão nos dois estados

Fiscais da receita estadual, empresários e contadores de MS e SP foram alvos de mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Bolsão II: Padrinho, do Gaeco. O grupo cobrava propina de empresários para evitar fiscalizações e sonegar impostos nos dois estados. O prejuízo ao erário é estimado em R$ 750.000

Os mandados foram expedidos pela Justiça Criminal de Paranaíba, leste do estado, e foram cumpridos em Aparecida do Taboado, Paranaíba, na residência e empresas dos envolvidos, além da Secretaria de Fazenda e agências fazendárias de Paranaíba e Ribeirão Preto (SP).

O objetivo da ação é combater a prática dos crimes de associação criminosa, corrupção, concussão e lavagem de dinheiro. A ação desta segunda-feira (18) foi motivada pela documentação e investigação realizada na primeira fase da operação.

Conforme o Ministério Público Estadual, o grupo, em acordo de vontades, se unia para exigir propina de empresários a fim de interferir na fiscalização tributária.

Segundo o Gaeco, o dinheiro arrecadado por suborno transitava em contas bancárias de propriedade de familiares dos envolvidos, 'no intuito claro de mascarar os ganhos ilícitos'.

A coordenação do grupo ressalta ainda que houve o oferecimento de denúncia criminal contra todos os envolvidos, cujo processo já está em fase final de instrução processual.

Com relação à segunda fase, deflagrada hoje, as investigações terão prosseguimento para o fim de análise de todo o material apreendido, inclusive celulares dos investigados.

Padrinho

A Operação teve o nome de "Padrinho" pois este era o termo utilizado entre os fiscais e empresários quando faziam contato para tratar dos pagamentos das propinas.

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