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Polícia

29/01/2019 09:45

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Homem encontrado morto em córrego foi assassinado por ‘colegas’

Um dos suspeitos presos teria dito para o comparsa: “agora que começou tem que terminar”

Keoma de Souza Pereira, 23 anos, e Alessandro Henrique Barreto de Sousa, 20 anos, foram presos suspeitos de assassinarem a pauladas, Claudomiro Gerônimo da Silva, 44 anos. A dupla estava foragida, mas foi localizada e presta na tarde desta segunda-feira (28).

A vítima e os assassinos estavam tomando banho juntos no córrego, localizado na cidade de Rio Brilhante, distante aproximadamente 160 quilômetros de Campo Grande. O cadáver foi encontrado no dia seguinte por banhistas que frequentam o local.

Ainda de acordo com a polícia, Keoma e Alessandro assumiram o assassinato e segundo o Rio Brilhante em Tempo Real, no último sábado, o trio teria ido juntamente com outras pessoas até o local conhecido como ‘ponte do córrego Araras’ para fazerem uso de bebidas alcoólicas.

Keoma e Claudomiro tiveram uma discussão. A vítima foi atingida por várias pauladas na cabeça que acabou caindo. Com a ajuda de Alessandro, Silva foi arrastado até uma mata do local e ao perceberem que o homem ainda estava vivo, os suspeitos pegaram uma TV que já estava no lugar do crime e colocaram o aparelho em cima do rosto de Claudomiro que teve a garganta cortada com os pedaços de vidros da tela.

Um dos suspeitos presos teria dito para o comparsa: “agora que começou tem que terminar”.

(Claudionor de 44 anos foi assassinado).

As outras pessoas que estavam que participavam da ‘reunião’ teriam ido embora assim que as agressões começaram. Os dois suspeitos abandoaram o corpo e fugiram até serem localizados pela polícia.

Eles responderão por homicídio qualificado pelo motivo fútil e ocultação de cadáver. Keoma também vai responder por uma tentativa de homicídio ocorrida no mesmo dia do assassinado de Claudionor. Ele esfaqueou um artesão de 52 anos na praça central a cidade.

Keoma já tem passagens pela Polícia, Alessandro até então não. O corpo de Claudionor permanece no IML (Instituto Médico Legal) de Dourados. Agora a Polícia busca pela localização de familiares para sepultamento.

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