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Polícia

11/02/2017 15:15

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Insegurança: em pouco mais de um mês, 12 pessoas foram executadas na fronteira

Brasileiros estão entre as vítimas

O clima de tensão e insegurança toma conta dos moradores de Ponta Porã, cidade distante a 324 quilômetros de Campo Grande e que faz fronteira com o Paraguai. Somente neste ano, 12 pessoas foram executadas na região, entre elas brasileiros.

A situação teve início logo no primeiro dia do ano com a execução de Walter Rodrigo Arévalos, 33 anos, morto a tiros por pistoleiros em Pedro Juan Caballero. Ele cumpria pena no regime semiaberto por tráfico de drogas.

No dia seguinte, o casal de brasileiros Milena Soares Bandeira, 26 anos, e Pablo Jacques, 41 anos, foram executados com vários tiros de pistola 9mm no lado Paraguaio. Eles estavam em uma caminhonete Hilux, quando foram abordados pelos pistoleiros. Milena fazia faculdade de medicina no Paraguai.

Já no dia 6 de janeiro, outro crime foi registrado em Pedro Juan Caballero. O advogado Maniel Acosta Gonzalez, 54 anos, foi morto com mais de 16 tiros. No dia 21, a vítima foi Roberto David Cardozo Rojas, 25 anos.

Um dia após a morte de Roberto, Ricardo Aldanha Sorrilha, 45 anos, foi executado com cinco tiros de pistola 9mm no bairro Granja, em Ponta Porã. Ele seguia pela rua Hermes da Fonseca quando foi abordado por dois pistoleiros que estavam em uma motocicleta.

O dia 23 completou três dias seguidos com mortes na fronteira. Um homem, que foi identificado como 'Camba', foi morto com vários tiros de pistola calibre 380. Ele teria saído da prisão dias antes do crime.

O último homicídio do mês de janeiro na fronteira ocorreu no dia 24 de janeiro, com a morte do paraguaio Victor Hugo Colman. Ele seguia em uma caminhonete Toyota SW4 pela Avenida Marechal Floriano, em Ponta Porã, quando foi 'fechado' por pistoleiros que estavam em um veículo GM Ônix.

Armados com pistola 9mm e um fuzil M4, os pistoleiros dispararam várias vezes contra o veículo da vítima. Victor Hugo tentou fugir, mas foi alcançado pelos bandidos e executado com vários tiros.

No primeiro dia do mês de fevereiro, mais uma execução foi registrada em Pedro Juan Caballero. Na ocasião, o brasileiro Rogério de Souza Rojas foi morto durante troca de tiros com a polícia paraguaia. Ele tentava assaltar um posto de gasolina na fronteira.

No dia 3 de fevereiro, o vendedor ambulante Guilherme Valério Duré, 51 anos, que estava desaparecido desde o dia 31 de janeiro, foi encontrado morto em uma plantação de soja em uma colônia em Pedro Juan Caballero. O corpo apresentava sinais de tiros, além de marcas de facadas. 

Dias depois, dois suspeitos foram identificados. Eles teriam matado Guilherme para não pagarem uma dívida que tinham com a vítima.

No mesmo dia, no período da noite, Julho Cesar Lima da Silva, 28 anos, foi executado a tiros em Ponta Porã. Ele possuía várias passagens pela polícia.

Um dia depois, o paraguaio Aurelino Florentin Gomez, 46 anos, foi morto com mais de 40 tiros de fuzil em Ponta Porã. Ele estava sendo perseguido por pistoleiros em Pedro Juan Caballero e foi alcançado ao cruzar o lado brasileiro. 

 

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