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Polícia

Justiça alivia para assassinos de adolescente em lava-jato e eles escapam de júri popular

A denúncia foi desclassificada por decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1° Vara do Tribunal do Júri

21 maio 2018 - 10h23Por Diana Christie

Responsáveis pelo assassinato de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em fevereiro do ano passado, Thiago Giovanni Demarco Sena, 22 anos, e Willian Enrique Larrea, 32 anos, não devem mais responder por homicídio doloso qualificado. A denúncia foi desclassificada por decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1° Vara do Tribunal do Júri.

Na prática, isso significa que a Justiça ‘aliviou’ para os acusados, que não precisarão passar por júri popular, pois o magistrado considerou que eles não tiveram a intenção de matar o adolescente. Agora o MPE (Ministério Público Estadual) tem prazo para apresentar nova denúncia contra os réus.

O caso

A denúncia sobre o crime foi feita pelo primo de Wesner, no dia 3 de fevereiro de 2017. Na delegacia, o primo afirmou que o adolescente brincava com os colegas de trabalho, quando um dos homens agarrou a vítima e o dono do estabelecimento inseriu a mangueira no ânus do garoto.

Wesner teve hemorragia grave e, ao dar entrada na Santa Casa da Capital, sofreu uma parada cardiorrespiratória no dia 14 de fevereiro. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Wesner ficou internado por 11 dias e morreu às 13h35 do dia 14, após os médicos tentarem reanimá-lo por 45 minutos.