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Polícia

há 6 anos

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Justiça de MS manda soltar dupla que prometia lucros imaginários

PF calcula que 25 mil pessoas teriam caído no golpe; libertados vão usar tornozeleira

A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, mandou soltar três implicados na Ouro de Ofir, operação da Polícia Federal, que pôs na cadeia três meses atrás suspeitos de comandar um esquema que prometia a investidores lucros imaginários como se fossem milionários.

Cálculos dos investigadores suspeitam que ao menos 25 mil pessoas caíram na trama. Os beneficiados com o despacho da magistrada vão usar a tornozeleira eletrônica até o desfecho do processo que começou na Justiça Federal, depois enviado para a Justiça Estadual.

Os envolvidos garantiam às pessoas interessadas no negócio que o rendimento era possível graças a uma mina de ouro que já havia sido explorada ainda no período do Brasil Império (1822-1889) e também por meio de uma extinta Letra do Tesouro Nacional.

Para por a mão na fortuna - ninguém pegou nada - o investidor era obrigado a pagar antes quantias superiores a R$ 1 mil, com promessa de ganhos de até mil por cento. A PF suspeita que o grupo arrecadou em torno de R$ 100 milhões com o plano investigado.

Durante a operação, posta em prática em Campo Grande, Terenos, Brasília e Goiânia, no dia 21 de novembro passado, os policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão e quatro prisões.

De acordo com a decisão da desembargadora Tânia Borges, foram soltos Celso Gonzaga, suposto chefe do esquema e Anderson Flores de Araújo. Além do monitoramento eletrônico, os dois, que moram em Campo Grande, devem dizer a Justiça que atividade profissional desenvolvem e não se ausentarem da cidade sem justificativa.

 

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