O fotógrafo de 31 anos, suspeito de gravar o estupro da filha de 12 anos vai continuar preso. A decisão saiu em audiência de custódia, nesta sexta-feira (23). Ele havia sido preso em flagrante na quinta-feira (22), também por baixar e armazenar cenas de sexo envolvendo crianças.

O flagrante ocorreu na casa dele, no bairro Coophavilla II, em Campo Grande. O fotógrafo que estava em uma das celas da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, ficará no presídio.

Suspeito disse à polícia que ficou curioso e abusou da filha. (Foto: André de Abreu)

A delegada da Depca, Marilia de Britto, investigava o pai há mais de um mês, depois da própria filha relatar o crime à polícia. Na época, havia informação de que ele mantinha cenas de sexo com crianças, baixadas de navegadores clandestinos, conhecido como 'deepweb'.

Diante das denúncias, a polícia conseguiu na Justiça mandado de busca e apreensão e encontrou farto material pornográfico com ele, inclusive o estupro da filha. Ele disse a delegada que ficou curioso em ver esse tipo de conteúdo e por isso gravou.

A criança mora com a mãe e os avós maternos e os abusos eram cometidos, supostamente nos dias de visita do pai e na casa dele.

A identidade do suspeito foi omitida para preservar a vítima de novos transtornos.