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Polícia

25/04/2017 18:29

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Lutador que espancou e matou engenheiro em hotel vai a júri popular nessa quinta-feira

Réu foi considerado semi-inimputável

O lutador de jiu-jitsu, Rafael Martinelli Queiroz,29, acusado de matar o engenheiro Paulo Cezar de Oliveira, em abril de 2015 vai a júri popular nessa quinta-feira (27), em Campo Grande. Ele será julgado por homicídio qualificado, por meio cruel e com recurso que dificultou defesa da vítima, na 1ª Vara do Tribunal do Juri. 

O crime ocorreu nas dependências do Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Amambaí. Segundo o processo, o crime ocorreu porque Rafael, que veio do interior de São Paulo para uma competição na Capital, brigou com a namorada e a agrediu com tapas, socos e chutes na bunda. Essa primeira vítima saiu desesperada pelos corredores do hotel para fugir do agressor. 

Em seguida, ainda em estado de fúria, o lutador saiu do quarto e arrombou a porta de três quartos a frente do seu e ao chegar ao cômodo de Paulo Cezar, o agrediu com uma cadeira, que desmontou e, mesmo assim, continuou a agredir o engenheiro até a morte.

A defesa do réu alega que ele sofre de problemas mentais e na ocasião não sabia o que estava fazendo, por isso pediu absolvição ou afastamento dos agravantes como meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Porém, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito definiu que há provas do cometimento do crime, e ao contrário dos advogados, classificou Rafael como semi-inimputável, e que essa condição deverá ser analisada pelos jurados. 

Sobre a agressão à namorada, o juiz não pronunciou a denúncia, visto que em depoimento ela alegou que os ferimentos em seu corpo foram causados por conta que o réu se debatia quando já estava em surto. Rafael está preso preventivamente, segundo a Justiça, e o julgamento será conduzido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da Vara. 

 

 

 

 

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