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Polícia

Morte de campo-grandense em SP ainda segue sem explicação, diz polícia

Pai da vítima sequer foi ouvida pelas autoridades paulistanas

19 fevereiro 2018 - 17h00Por Thiago de Souza

A Polícia Civil de São Paulo informou, por meio da Secretaria de Segurança Pública, que ainda não há pistas sobre a morte de Bruno Lima da Silva, 30 anos, encontrado morto na Praça da República, no último dia 6. A vítima desapareceu ao sair para uma festa de pré-carnaval na capital paulista.

O pai da vítima, o pastor Roberto Lopes da Silva, diz que ainda não foi contatado pela Polícia Civil paulista. Ele diz que deve voltar para São Paulo no dia 26 deste mês, para continuar com procedimentos pós-transplante de fígado.

No dia do enterro de Bruno, o pai reclamou de ter que enterrar o filho sem saber a causa da morte. Isso porque o laudo para identificar como Bruno morreu não havia saído e o prazo era de 90 dias.

A assessoria da Secretaria de Segurança foi questionada se havia avanço nas investigações, mas repassou a informação do Distrito Policial do Campos Elísios que não.

Morte

Bruno morava em São Paulo há seis meses para acompanhar  o tratamento de saúde do pai, que passou por um transplante de fígado. Ele trabalhava em um pet shop no bairro da Mooca e foi visto pela última vez na tarde de domingo (4), quando saiu de casa para ir ao pré-carnaval.

Lima estava sem o celular porque havia sido assaltado há um mês. O pai, que tem conta conjunta com o filho, relatou que durante a noite recebeu mensagens do banco dando conta de duas tentativas de compra, nos valores de R$ 3 mil e R$ 1mil.

Desconfiado, no manhã seguinte o pastor passou a procurar o filho em delegacias de polícia da região e o Instituto Médico Legal. Ali, ele identificou o filho, que estava sem documentos.  

O funeral de Bruno foi em Campo Grande, no Parque das Primaveras.