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Polícia

22/01/2018 11:15

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Morte de corretora completa três semanas e linha de investigação não muda

Mulher foi assassinada com dois tiros na frente da mãe, no último dia sete, na região das Moreninhas

A morte da corretora Ana Paula de Souza, 37 anos, que foi assassinada com dois tiros já completou três semanas e as informações sobre o crime ainda continuam bastante restritas. Segundo o delegado da 4ª Delegacia de Polícia Civil, Tiago Macedo, a linha de investigação continua a mesma: tráfico, ou herança.

Macedo ressalta que ainda não pode adiantar maiores detalhes, mas adianta a polícia já ouviu várias testemunhas e que outras pessoas ainda devem prestar depoimentos nos próximos dias. Os investigadores não descartam nenhuma hipótese das causas que tenha motivado o crime.

No momento, a polícia trabalha com o envolvimento que vão desde a herança que a vítima iria receber, até um suposto envolvimento que a mulher teve com o tráfico de drogas no passado.

Ainda de acordo com o delegado, as informações precisam ser contidas para não atrapalhar o trabalho policial, "Já ouvimos várias pessoas e ainda iremos ouvir muitas outras. Estamos apurando sobre o fato da herança milionária que a vítima iria receber e também investigando sobre o passado da mulher que teve envolvimento com o tráfico de drogas. Ainda é muito cedo para afirmar algo, mas a polícia está trabalhando no caso", adiantou Macedo.

O crime

Ana Paula foi executada com dois tiros na noite do último domingo (7), dentro de uma residência na Rua Barreiras, no bairro Moreninha II, em Campo Grande.

Testemunhas informaram que Ana tinha uma briga com a família do ex-marido falecido, devido a uma herança milionária. Além disso, a vítima também possuía desentendimentos com os familiares do marido pela guarda do filho de 13 anos, que atualmente mora com o tio paterno.

Ana Paula estava na residência acompanhada da mãe, uma idosa, quando foi chamada pelo nome no portão da casa. Ao chegar à frente, ela foi atingida por dois disparos de arma de fogo, um nas nádegas e outro transfixou a cabeça da mulher, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou o óbito. A mãe de Ana Paula não soube identificar o autor, alegando que conseguiu ver apenas que era um homem.

 

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