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Polícia

09/05/2018 11:28

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Esposa, filhas e sócia de presos na Lama Asfáltica são favorecidas com prisão domiciliar

Elas caíram na investigação contra a corrupção praticada na gestão de André Puccinelli, segundo a PF

Quatro mulheres da família dos quatro envolvidos na Lama Asfáltica, operação da Polícia Federal que investiga esquema de corrupção, detidos ontem, terça-feira (8), foram beneficiadas com a chamada prisão domiciliar.

Retornaram para a prisão os ex-deputados Beto Mariano (estadual), Edson Giroto (federal), o cunhado dele Flávio Schocchio e o empreiteiro João Amorim. Eles negociaram a rendição que PF cumprisse os mandatos.

Os detidos têm sido investigados por lavagem de dinheiro, superfaturamento de obras e fraudes em licitação, crimes praticados, segundo a PF e o MPF (Ministério Público Federal), durante a gestão do ex-governador André Puccinelli (2007-2014), do MDB, também implicado nos delitos em questão.

Logo depois de se apresentarem no prédio da Superintendência da PF, em Campo Grande, na tarde de terça-feira, retornaram para suas casas a mulher de Giroto, Raquel; Ana Paula Dolzan e Elza Cristina, filha e sócia de João Amorim e a médica Mariane, filha de Beto Mariano.

Quem cumpre mandado de prisão em regime domiciliar só sai de casa com autorização judicial. Essa norma só é admitida para aqueles com mais de 70 anos, doentes graves, mães de filho menor ou deficiente físico ou mental, ou estiver gestante. Nos casos das parentes dos envolvidos na trama de corrupção, elas foram favorecidas por terem filhos pequenos.

Em março passado, quando Mariano, Amorim e Giroto ficaram detidos por uma semana, elas também foram beneficiadas com a prisão domiciliar.

Os participantes do esquema de corrupção foram detidos novamente por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), corte que derrubou a liminar que permitiu a soltura deles, que havia sido concedida pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da Terceira Região.

A medida judicial foi revista graças ao recurso movido pela chefe nacional do MPF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A procuradora questionou a liminar do TRF-3 por entender que o STF, corte máxima do país, foi quem tinha determinação as prisões.

Advogados que defendem os oito implicados no caso em questão informaram ao TopMidiaNews que preparam recursos para ingressarem no STF.

 

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