O caso do menino Kauan Andrade, 9 anos, que está desaparecido há mais de um mês em Campo Grande e, ao que tudo indica foi morto por um pedófilo, infelizmente não é um caso isolado. Em Mato Grosso do Sul, nos primeiros sete meses de 2017 a polícia registrou 56 casos de pedofilia.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do dia 1° de janeiro ao dia 01° de agosto de 2017, foram registrados 56 casos de pedofilia no Estado, sendo 17 deles em Campo Grande, o que daria uma média de oito casos por mês.

Apesar de ser um número alto, os casos diminuíram em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2016, foram registrados 68 anos em todo o Mato Grosso do Sul.

Exploração sexual 

Um dos crimes pelo qual o professor Deivid de Almeida Lopes, 38 anos, principal suspeito de ter abusado sexualmente de Kauan até a morte, é o de exploração sexual. 

De acordo com as investigações da polícia, o suspeito pagava de R$ 5 a R$ 20 para manter relações sexuais com crianças e adolescentes. Pelo menos nove menores teriam sido vítimas do homem.

Nos primeiros sete meses de 2017, foram registrados sete casos no Estado. Um deles na Capital. No mesmo período de 2016, o número foi de 10, sendo um em Campo Grande.