Familiares de Wilson de Arruda, 60 anos, relataram que nunca imaginaram que o familiar pudesse atirar na ex-mulher e tirar a própria vida, se jogando da cachoeira do Inferninho, na tarde desta sexta-feira (18), em Campo Grande.
Conforme os parentes, Wilson era uma pessoa calma, tranquila e de bom coração. Até onde a família sabia, ele não tinha histórico de brigas, vícios ou passagens pela polícia.
''Uma pessoa de bom coração. Que a gente saiba nunca havia brigado com ninguém", reafirma a filha de Arruda, Silvana Gonçalves de Arruda.
Os primeiros familiares a chegarem ao local foram dois filhos e a nora de Wilson. Cerca de 15 amigos se juntaram para acalmar os parentes, que foram até o local, na saída para Rochedo e se mostraram bastante abalados com o caso.
A Polícia Militar encontrou grande quantidade de medicamentos no carro de Wilson, um Celta preto. Joilson Gonçalves de Arruda, 36 anos, o filho, afirmou que o pai sofria de mal de parkinson. Ele percebeu que Wilson estava estranho desde ontem, o que pode denotar que ele premeditou o crime.
O corpo de Bombeiros resgatou o cadáver de Wilson, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal.
O crime
Conforme a Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira (18), Wilson foi a casa da ex-mulher, da qual está separado há três meses, na Vila Dedé. A motivação seria uma postagem dela em rede social aparentando estar em outro relacionamento.
Ao encontrar a vítima, Wilson atirou no rosto dela. A PM informou que o disparou acertou de raspão a boca da mulher, que foi socorrida. Ela não corre risco de morte.
Após o crime, Wilson saiu correndo e se deslocou até a região do inferninho, saída para Rochedo, na MS-080, onde pulou de um precipício. A informação é que o suspeito não atirou em si mesmo.